Cidades

No Amapá, desocupação recua 4,1 pontos percentuais no quarto trimestre de 2019, diz IBGE

O percentual da população ocupada do Amapá trabalhando por conta própria era de 37,3%


Por Paulo Silva

A taxa de desocupação do Amapá no 4º trimestre de 2019 foi de 15,6%, caindo 1,2 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de julho-setembro (16,7%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (19,6%), houve queda de 4,1 p.p. Já a taxa média anual recuou de 20,2% em 2018 para 17,4% em 2019.
As maiores taxas foram observadas na Bahia (16,4%), Amapá (15,6%), Sergipe e Roraima (14,8%) e as menores em Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,4%) e Mato Grosso do Sul (6,5%). Entre as médias anuais, as maiores taxas ficaram com Amapá (17,4%) e Bahia (17,2%) e a menor com Santa Catarina (6,1%), seguida por Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, todos com 8,0%.
No 4º trimestre do ano passado, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) no Amapá foi de 29,8%. O Piauí (42,0%) apresentou a estimativa mais alta, seguido pela Bahia (39,0%) e Maranhão (38,2%). Por outro lado, os estados onde foram observadas as menores taxas foram: Santa Catarina (10,2%), Mato Grosso (12,9%) e Rio Grande do Sul (14,6%).
A taxa média anual de subutilização de 2019 no Amapá ficou em 34,0%, pouco maior que a de 2018 (33,7). As maiores taxas médias anuais foram registradas no Piauí (42,0%) e Maranhão (40,5%) e as menores em Santa Catarina (10,9%), Mato Grosso (15,0%) e Rio Grande do Sul (15,6%).
O número de desalentados no 4º trimestre de 2019 foi de 13 mil pessoas de 14 anos ou mais, no Amapá. O maior contingente estava na Bahia (774 mil), que respondia por 16,8% do contingente nacional.
O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) no 4º trimestre de 2019 no Amapá foi de 3,3% e ficou estável em ambas as comparações. Maranhão e Alagoas (ambos com 17,3%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (0,8%) e Rio de Janeiro (1,2%), os menores.
O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 64,2% do total de empregados no setor privado do Amapá. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,7%), Paraná (81,2%) e Rio Grande do Sul (80,7%) e os menores, no Maranhão (47,2%), Piauí (52,5%) e Pará (52,6%).
O percentual da população ocupada do Amapá trabalhando por conta própria era de 37,3%, o maior percentual do país. Os estados do Pará (35,9%) e Amazonas (32,6%) vêm logo em seguida no ranking. Os menores estavam no Distrito Federal (19,4%), Santa Catarina (22,5%) e São Paulo (21,4%).
Em relação ao tempo de procura, no Amapá, 46,7% dos desocupados estavam há dois anos ou mais em busca de trabalho; 21,4%, de um mês a menos de um ano, 12,5%, de um ano a menos de dois anos e 19,4%, há menos de um mês. No Amapá, 29 mil pessoas procuram trabalho há 2 anos ou mais.
A taxa média anual de informalidade em 2019 para o Amapá ficou em 54,3% da população ocupada. As maiores taxas médias anuais foram registradas no Pará (62,4%) e Maranhão (60,5%) e as menores em Santa Catarina (27,3%) e Distrito Federal (29,6%).
Em 2019, a taxa média anual de contribuição previdenciária de todos os trabalhos das pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas no Amapá foi de 43,4%. A maior taxa média anual foi registrada em Santa Catarina (81,2%) e a menor no Pará (38,2%). Taxa de desocupação foi de 12,9% para os homens e 18,9% para as mulheres, no Amapá
A taxa de desocupação no Amapá, no 4° trimestre de 2019, foi de 15,6%, mas com diferenças significativas entre homens (12,9%) e mulheres (18,9%). Taxas mais elevadas entre as mulheres foram observadas em todas as grandes regiões. As mulheres também se mantiveram como a maior parte da população fora da força de trabalho no Amapá (65,5%).
O percentual de mulheres na população desocupada no 4º trimestre de 2019 foi de 54,4%, no Amapá. No 4º trimestre de 2019, o nível da ocupação dos homens, no Amapá, foi estimado em 63,9% e o das mulheres, em 43,1%. Taxas de desocupação de brancos (18,7%) e pretos (17,5%) superam a média do Amapá
No 4° trimestre de 2019, a taxa de desocupação dos que se declararam pardos (14,9%) ficou abaixo da média amapaense, enquanto a dos brancos (18,7%) e a dos pretos (17,5%) ficou acima. No 1º trimestre de 2012, quando a taxa média foi estimada em 12,5%, a dos brancos correspondia a 13,8%; a dos pardos a 12,7% e a dos pretos era 7,4%.
O contingente dos desocupados no Amapá no 1º trimestre de 2012 foi estimado em 40 mil pessoas; quando os pardos representavam 72,0% dessa população, seguido dos brancos (22,9%) e dos pretos (4,7%). No 4º trimestre de 2019, esse contingente subiu para 61 mil pessoas e a participação dos pardos passou a ser de 7,24%; a dos brancos reduziu para 20,0% e dos pretos subiu para 7,7%. Na comparação trimestral, rendimento médio fica estável no Amapá: R$ 1.945
No 4º trimestre de 2019, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 1.945, ficando estável em ambas as comparações. A massa média de rendimento real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas ficou em R$ 620 milhões.


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