No Dia da Defensoria Pública entidade consolida sua presença no Amapá, diz defensora
Representante da associação dos defensores públicos concursados do estado, Giovana Burgos vai ao rádio falar da programação pela data comemorativa da classe.

Cleber Barbosa
Da Redação
A defensora pública Giovana Burgos concedeu entrevista nesta quarta-feira (19) ao programa Café com Notícia, na rádio Diário FM (90,9) sobre a passagem pelo Dia da Defensoria Pública, traçando um perfil com a trajetória da instituição no Amapá e o quanto passou a ser uma referência o ingresso dos primeiros profissionais concursados, há dois anos.
Ela explicou que a cada dia a defensoria pública se aproxima mais do cidadão e da cidadã amapaense, nas mais diversas situações cotidianas. “Acaba sendo o dia do defensor e da defensora pública, pois a instituição é feita de pessoas, mas queremos agradecer enquanto classe até em nome de outras agentes que transformam a Defensoria Pública nessa potência, desde os servidores terceirizados como outras pessoas de fora da instituição, como os movimentos sociais e os próprios usuários dos serviços da defensoria”, disse ela.
Denominado “Maio Verde”, a programação vem sendo desenvolvida ao longo de todo o mês, em formato híbrido devido às regras de combate à pandemia, mas que vem editando um amplo debate sobre a instituição considerada a última porta que a população recorre na hora de ver atendidos os seus direitos.
História
O dia 25 de março de 2019 ficará marcado na história da Defensoria Pública do Brasil, com a posse das 40 primeiras defensoras e defensores públicos concursados do Estado do Amapá. Dos 26 estados e Distrito Federal, apenas a Defensoria Pública do Estado do Amapá não apresentava um quadro de defensores públicos concursados desde sua criação.
A Defensoria Pública é a instituição que garante acesso à Justiça para quem não pode pagar um advogado particular e é uma das carreiras jurídicas previstas na Constituição Federal e, juntamente com a Magistratura, o Ministério Público e as advocacias privada e pública, compõe o sistema de Justiça. No Amapá, a Instituição foi criada em 1994, no entanto, os cargos para defensor nunca foram preenchidos. Até o momento, 116 advogados contratados por meio de cargo comissionado atuavam na Instituição. Com a posse, as defensoras e defensores serão lotados na capital e no interior.
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