No dia nacional de combate, ativista diz que a Lgbtfobia é uma negação à vida
André Lopes, conselheiro titular do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT vai ao rádio e fala das causas históricas dessa camada da população.

Cleber Barbosa
Da Redação
No dia de combate a LGBTfobia, o programa Café com Notícia, da rádio Diário FM (90,9) ouviu reflexões que a data sugere sob a ótica de uma grande liderança deste segmento, o ativista André Lopes, que é membro do Conselho Estadual dos Direitos da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexual do Amapá.
Para ele, existem questões históricas envolvendo o preconceito contra os gays. “A lgbtfobia está alinhada e fundamentada num pensamento cristão e acaba negando o direito à vida a muitos jovens, que atentam contra a própria vida pela ausência de politicas publicas e acolhimento”, argumentou André Lopes.
Ele falou ainda de demandas reprimidas que o movimento ainda reclama do poder público. “O que temos é uma delegacia vocacionada para atender crimes contra a população lgbtqia+, mas pedimos que se crie uma delegacia especializada em crimes contra os direitos humanos e contemple a população negra, PCD, LGBT e mulheres”, sugeriu o conselheiro André Lopes.
A causa
André lembrou ainda que a data foi criada em 2004 para conscientizar a sociedade sobre os direitos humanos de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais.
Com as orientações e pleitos carreados pelo Conselho, o Governo do Amapá vem trabalhando para fortalecer as políticas públicas voltadas a esta parcela da população e está prestes a entregar o Núcleo Institucional de Acolhimento e Orientação às Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexuais (LBTI).
A previsão é de que o espaço seja inaugurado em 28 de junho, quando é celebrado o Dia do Orgulho LGBT. A Sala será um núcleo institucionalizado da Secretaria Extraordinária de Política para Mulheres (Sepm), e terá como objetivo proporcionar acolhimento e orientação humanizados às mulheres LBTI em vulnerabilidade social, fortalecendo a rede de atendimento psicossocial.
O espaço vai oferecer atividades de prevenção à violência, atendimentos psicológicos com a promoção da saúde mental, atendimento jurídico e encaminhamentos aos órgãos e profissionais direcionados conforme as demandas necessárias.
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