No total, 18 ex-prefeitos e vices são homenageados no 260º aniversário de Macapá
Acontece nesta sexta-feira (26) no Macapá Hotel, na Orla de Macapá, durante almoço, a cerimônia de outorga da Comenda Janary Nunes a 18 ex-prefeitos e ex-vices.


De acordo com o coordenador de Comunicação social da prefeitura (PMM), Diniz de Sena, outorga da Comenda Janary Nunes é em reconhecimento à contribuição que prefeitos e vices deram para a construção do município.
Acontece nesta sexta-feira (26) no Macapá Hotel, na Orla de Macapá, durante almoço, a cerimônia de outorga da Comenda Janary Nunes a 18 ex-prefeitos e ex-vices, como parte das comemorações do 260º aniversário de criação do município, que ocorrerá no dia 4 de fevereiro. Em entrevista concedida come exclusividade pela manhã ao programa LuizMeloEntrevista, o coordenador de Comunicação Social da prefeitura, José Diniz Silva de Sena disse que a homenagem é um reconhecimento do prefeito Clécio Luís (REDE) aos 55 prefeitos e vices pela contribuição que eles deram para a construção de Macapá.
“O prefeito Clécio Luís (REDE), por questão de justiça, tomou a iniciativa de prestar essa homenagem a todos os prefeitos e vices que ajudaram a construir o município de Macapá. Inicialmente 18 prefeitos e vices já confirmaram a participação, mas temos um total de 55, por isso as homenagens ocorrerão durante todo o ano, já a partir do início de fevereiro, inclusive com a realização de vários eventos. É importante destacar que durante todo o ano vamos também discutir o futuro da cidade, pensar e projetar Macapá para as próximas décadas”, detalhou.
São os seguintes os prefeitos e vices que receberão a Comenda Janary Nunes no dia 4 de fevereiro: Cláudio Nascimento, Lourival Benvenuto, Rubens Albuquerque, Jaci Jansen, Clayton Figueiredo de Azevedo, Murillo Agostinho Pinheiro, Newton Douglas Barata dos Santos, Jonas Pinheiro Borges (último prefeito nomeado), Azevedo Costa (primeiro prefeito eleito), Raquel Capiberibe, João Alberto Capiberibe, Antonio Cabral de Castro, Papaléo Paes, Cláudio Pinho, Airton Oliveira, João Henrique, Gílson Rocha e Eury Salles Farias.
“Missão cumprida”

Um dos homenageados, o último prefeito nomeado de Macapá (1995), Jonas Pinheiro, que foi também senador pelo Amapá, também foi entrevistado pela bancada do programa. Ele afirmou que “governar Macapá foi uma honra, muito gratificante” e considera que cumpriu sua missão, porque quando assumiu a prefeitura não apenas Macapá, como todo o estado enfrentava tempos muito difíceis, com o “fechamento do ciclo das grandes construções” da era Barcellos, mas mesmo assim conseguiu executar projetos importantes e empregar mais de 1 mil pessoas.
“Foi uma honra e uma gratificação muito grande ter sido prefeito de Macapá, porque apesar dos tempos difíceis naquela época, não apenas para o município, como para todo o estado, eu consegui executar projetos importantes em todos os setores, como a instalação de sistemas de telefonia no interior, em Cutias, por exemplo, quando o telefone era uma novidade e de muita necessidade. Naquela época a crise econômica e financeira, agravada pelo desemprego por causa do encerramento do ciclo das grandes construções da era Barcellos, mas eu realizei um grande Mutirão durante a minha gestão, garantindo emprego para mais de 1 mil pessoas. Eu considero que cumpri a minha missão”.
Jonas Pinheiro considera que sua eleição para o Senado em 1990 foi um reconhecimento da população ao seu trabalho: “Eu fui o último prefeito nomeado de Macapá, na época do Território, e em 1990 eu fui eleito, juntamente com o Henrique Almeida para um mandato de quatro anos no Senado e o presidente Sarney foi eleito para o mandato de oito anos, porque na época o mais votado, no caso do Sarney, tinha o mandato de oito anos e os outros dois, de quatro anos. Minha campanha, inclusive, contribuiu muito para as campanhas dos demais, porque como eu tinha a menor rejeição entre 17 candidatos, e como na época a legislação permitia votar em três candidatos, eu chegava com os eleitores e dizia que eles podiam votar em três, e um deles era eu”.
Perguntado se ele será candidato nas eleições deste ano, Jonas Pinheiro não disse nem que sim, nem que não: “Eu estou no PSDB, continuo a minha militância política, buscando sempre trabalhar pelo Amapá, mas a eleição deste ano vai ser totalmente diferente das anteriores, com novas perspectivas, mas estamos analisando o quadro político. Embora não participe do pleito como candidato, com certeza estarei participando como cidadão, ajudando a construir um projeto para o Amapá e para os amapaenses”.
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