Cidades

Padre Paulo Roberto diz que Brasil está perdendo a luta contra o câncer por falta de informação

Além disso, segundo o presidente do Ijoma, a falta de aparelhamento do Estado deixa o Amapá na contramão de outros estados, que buscam novas tecnologias para enfrentar uma epidemia mundial da doença anunciada pela OMS para até 2050.


No dia nacional de combate ao câncer, comemorado nesta segunda-feira (27) o presidente do Instituto João Magalhães (Ijoma) padre Paulo Roberto alertou no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) que enquanto o Brasil ainda busca tecnologias do século passado a preocupação internacional é garantir avanços para enfrentar uma epidemia mundial anunciada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) até 2050.
“O doutor Andre Araujo (promotor de Justiça titular da Promotoria de Defesa da Saúde de Macapá) diz que enquanto alguns estados do Brasil lutam por tecnologia de ponta nós estamos lutando com tecnologia do século passado. É lamentável, mas temos que reconhecer que nós estamos perdendo a guerra contra o câncer por falta de aparelhamento do Estado e falta de informação da sociedade – perdendo pro descaso das nossas autoridades. Além disso, nós temos que rever totalmente a forma como Ministério da Saúde está enfrentando a realidade do câncer no Brasil. A OMS alerta que até 2050 o câncer vai ser epidemia mundial, questão de saúde publica, mas os países em desenvolvimento não estão se preparado para enfrentar essa epidemia, principalmente o Brasil, porque muito pouco vem fazendo para enfrentar essa problemática no presente e no futuro”, alertou.
Presidente do Instituto Joel Magalhães de Prevenção e Combate ao Câncer (Ijoma) padre Paulo Roberto chamou atenção para a necessidade da prevenção: “Todo dia é dia de prevenção, é dia do ser humano se cuidar. É preciso alertar os homens que, quem passou dos 45 anos tem que fazer o PSA. Nós também estamos perdendo a guerra contra a doença por causa do preconceito, por causa da bobagem do preconceito; o que significa um toque? Um só toque pode garantir uma sobrevida de 10, 15 anos e isso faz a diferença, porque, afinal, as pessoas que te amam, que convivem com você tem o direito de ter a sua companhia”.


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