Cidades

Para especialista, novas tecnologias impulsionam o mercado de computadores

Vice-reitor da Unifap Rafael Pontes analisa reflexos de estudo da empresaria de consultora IDC apontando que venda de computadores voltou a crescer no 1º trimestre de 2017 após cinco anos de resultados negativos


Ao analisar os impactos de estudo da empresa de consultoria IDC dando conta de que o mercado brasileiro de computadores voltou a crescer no primeiro trimestre de 2017 após cinco anos de resultados negativos, o vice-reitor da Universidade Federal do Amapá (Unifap) Rafael Pontes, especialista em tecnologia da informação afirmou nesta terça-feira no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) que a tendência é um crescimento cada vez maior daqui por diante por causa das novas tecnologias e em decorrência do interesse cada vez maior da população pelas ferramentas digitais.

“O Impacto do avanço tecnológico em todo o mundo leva a mudança dos hábitos culturais, poque a população vive conectada mais intensamente; por conta disso o mercado computacional só tende a crescer, com a introdução de novas tecnologias, abertura de novos mercados de trabalho; é um setor que difere em muito dos demais, tanto que aponta esse crescimento em meio à crise; a computação enquanto ciência é transversal, interfere e atua em diversas áreas como saúde, meio ambiente e agrário, por exemplo, acabando por alavancar novos caminhos para a população”, analisou.

Com relação a permanentes queixas de que o uso da internet distancia as pessoas, inclusive no ambiente familiar, Rafael Pontes minimizou: “A geração que mandava carta em papel não imaginava como seria o mundo hoje e a molecada contemporânea já cresceu nesse mundo digital, falando de internet, de nuvens, com a tecnologia inserida escolas, com os professores já dominando esse ambiente tecnológico e faz a formação já pautada na computação; esse avançou tirou um pouco as pessoas da frente da televisão dando lugar à informática, é certo mas a gente precisa se adaptar a essa tecnologia que se faz presente como avalanche na mudança de comportamento; tem que haver essa adaptação, entender como pode ter rotina adequada com uso da tecnologia sem prejudicar as relações pessoas”.

Questionado pela bancada do programa sobre perspectivas futuros de o homem perder lugar para a má, inclusive perdendo o emprego, Rafael Pontes discordou: “Eu não diria tomar empregos, mas sim oportunizar mudanças comportamentais; muitas áreas deverão passar por transformações, com o surgimento de novas carreiras, com as pessoas se adaptando em outras áreas, passando a desenvolver outras atividades laborais”.

O especialista admitiu que ainda prefere ler livros impressos, mas disse que não prescinde da leitura virtual, que para ele acaba sendo mais dinâmica quando se trata de pesquisas: “Realmente hoje não mais temos álbuns de fotografias de aniversário, pois tudo é armazenado no computador e muita gente não lê mais livros de papel; alguns comportamentos são cítricos, tem aquele valor material de pegar na foto, recordar; hoje o prazer não é pegar na foto, mas sim compartilhar a foto; eu particularmente para fazer leitura de lazer prefiro o livro em papel, mas minhas orientações, pesquisas de trabalho como pesquisador prefiro fazer no computador, que é muito mais ágil”.


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