Cidades

Parceria publico-privada fortalecerá setor econômico do vale do Jari

Governador Waldez Góes reuniu com prefeito de Laranjal do Jari e representantes do grupo Jari Celulose, Fundação Jari e Agregue para discutir os projetos.


Foto: Márcio Pinheiro

O Governo do Estado, em parceria público-privada, desenvolverá projetos que beneficiam diretamente o setor madeireiro e moveleiro do Vale do Jari. O governador do Amapá, Waldez Góes, reuniu na tarde desta quinta-feira, 21, com o prefeito de Laranjal do Jari, Márcio Serrão, gestores estaduais e representantes de empresas para a execução dos projetos.

O governo estadual, prefeituras dos municípios de Laranjal e Vitória do Jari, grupo Jari Celulose, Fundação Jari e Agregue fazem parte da iniciativa, que desenvolverá três projetos que levarão desenvolvimento econômico à região.

O primeiro está relacionado ao preparo de área para a agricultura familiar, atendendo inicialmente 186 famílias dos dois municípios. O segundo é a recuperação dos ramais para melhorar o escoamento da produção, cabendo ao governo do Amapá disponibilizar o combustível e maquinas, já a prefeitura e as empresas entrarão também com maquinários mais mão de obra.

O terceiro projeto busca a garantia do beneficiamento da madeira, onde a Agregue – que tem um plano de manejo florestal na região – fornecerá a preço de custo a matéria-prima certificada para que seja beneficiada pelo setor madeireiro e moveleiro do Vale do Jari.

“Queremos eliminar o desmatamento e auxiliar os agricultores no preparo de área para agricultura familiar, no escoamento da produção e no fornecimento de matéria prima legalizada para o setor madeireiro e moveleiro, contribuindo para o desenvolvimento econômico e sustentável”, explicou Góes.

O prefeito de Laranjal do Jari destaca que desenvolvimento econômico da região simboliza a valorização do povo trabalhador, e essas conquistas chegam graças às parcerias.

“Agregar o Governo do Estado, a prefeitura e empresas privadas vai ajudar a solucionar os problemas enfrentados pelos agricultores, ajudando na escoação da produção e valorizando nossos madeireiros e moveleiros”, disse o prefeito.

Na ocasião, o presidente da Agregue, Marcus Teacher, informou que a sede, que atualmente fica localizada em Belém, será transferida para o Jari. Com a instalação da indústria, serão 327 novos empregos ofertados para a região. Atualmente, o grupo gera 164 empregos com o plano de manejo florestal.

“Desde 2020 estamos trabalhando nesse projeto que está em fase de construção e acreditamos que a partir de 1º de junho estaremos com a indústria instalada gerando mais empregos e renda na região”, informou o presidente.

O Governo também estuda, caso seja necessário, ofertar financiamentos e incentivos para que os moveleiros adquiriam a matéria-prima.


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