Passageiros do aeroporto de Macapá começam a utilizar teste rápido de antígeno
Tecnologia é mais eficaz e consegue detectar a presença do vírus no organismo em apenas 15 minutos.
Railana Pantoja
Da Redação
O Governo do Amapá iniciou na manhã desta quarta-feira (10) a aplicação dos testes rápidos com a tecnologia de antígeno, que é considerada 97% eficaz, segura e cujo o resultado sai em 15 minutos. Os vinte mil testes recebidos foram doados pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e serão aplicados em grupos selecionados de passageiros nas áreas portuárias e no Aeroporto Internacional de Macapá.
“Esse teste é um dos mais modernos e tem um nível de detecção imediato. É como o RT-PCR, mas tem um tempo muito menor de resposta e precisão, ou seja, é como se fosse o resultado de amostras que levamos para o Lacen, com a diferença de que o resultado sai em 15 minutos no local onde foi colhida a amostra. Esse teste nos auxiliará no rastreio célere dos casos positivos”, explicou Dorinaldo Malafaia, superintendente de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS/AP).
Mesmo disponível nas áreas de fronteira e no aeroporto, o novo teste não será aplicado em massa, por enquanto. O governo do Amapá informou que já autorizou a compra de mais 50 mil testes do mesmo tipo.
“Não será utilizado de maneira ampla, existe uma nota técnica que estabelece a necessidade de fazer esses testes em barreiras sanitárias, como portos e aeroportos; em barreiras rodoviárias; e vamos distribuir aos municípios também. O teste é uma triagem para fazermos investigações epidemiológicas, esse é o caminho, precisamos rastrear casos para detectar o vírus”, complementou.
Durante a ação inicial, uma passageira, de 69 anos, que viajaria para Belém (PA) foi testada e diagnosticada com o novo coronavírus. Nestes casos, a pessoa é atendida de forma imediata pela equipe médica no aeroporto e, se não estiver grave, é orientada a cumprir a quarentena em casa, ou seja, necessariamente deixa de viajar e não é permitido o embarque.
“A gente busca saber a condição de saúde do paciente testado positivo e começamos a investigação epidemiológica em busca do histórico da pessoa, para saber se tem comunicante e qual a situação familiar”, finalizou Dorinaldo Malafaia.
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