Cidades

Patrulha Maria da Penha é tema de reunião com o Comando Geral da PM

O serviço será realizado por uma unidade policial militar capacitada para fazer o acompanhamento às mulheres que receberam medidas protetivas pelo Juizado da Violência Doméstica e Familiar determinadas pela Lei Maria da Penha


Diante dos números alarmantes de violência doméstica e familiar, as deputadas Cristina Almeida (PSB), Edna Auzier (PSD) e Aldilene Souza (PPL), da Frente Parlamentar pela Prevenção da Violência Contra a Mulher e Redução de Feminicídio da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), reuniram com comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Paulo Matias, e solicitaram a implantação da Patrulha Maria da Penha, em Macapá.

O serviço será realizado por uma unidade policial militar capacitada para fazer o acompanhamento às mulheres que receberam medidas protetivas pelo Juizado da Violência Doméstica e Familiar determinadas pela Lei Maria da Penha, por meio de visitas regulares, em dias e horários diversos, e ficará à disposição da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DCCM).

“A patrulha vem como uma importante ferramenta para previnir a violência doméstica e avançar a redução dos índices de violação às medidas protetivas na capital”, ressalta a coordenadora da frente parlamentar, Cristina Almeida.

Dados registrados pela  Promotoria de Defesa da Mulher – mostram registros de mais de 1.300 casos de violência contra a mulher – somente no município de Macapá, sendo que todos viraram inquérito e foram judicializados. Destes, 51% dos casos as vítimas e agressores convivem no mesmo domicilio; 22% dos casos ocorrem em domicílios residenciais pertencentes às próprias vítimas, tendo apenas elas próprias como testemunhas. No entanto, 34% das agressões ocorrem no período noturno e 12% das agressões se dão em local público, causando enormes constrangimentos às vítimas.

A deputada Edna Auzier falou das constantes visitas e denúncias que chegam até a Frente Parlamentar e da necessidade de terem apoio.  “Nós queremos essa integração para fortalecer o combate à violência”, frisou a vice-coordenadora.

O Coronel Matias sinalizou de forma positiva a solicitação. Segundo o comandante, 70% das ocorrências são de violência doméstica e a Polícia Militar compreende a relevância desse tipo de atendimento para reforçar a proteção da integridade da mulher.


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