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Percentual de homens com diabetes cresce em Macapá, diz Ministério da Saúde

Na comparação com as demais capitais, os homens de Macapá apresentaram uma das maiores taxas de diagnóstico médico de diabetes, em 2017.


O percentual de homens de Macapá (AP) que apresentaram diagnóstico médico de diabetes mais que dobrou (118,7%), entre os anos de 2006 e 2017. Os dados, da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), servem para alertar a população da capital amapaense no Dia Nacional de Controle do Diabetes, celebrado anualmente no dia 27 de junho. Há 11 anos, o número de homens que tinham o diagnóstico da doença era de 3,2%, agora o índice passou para 7%. O percentual de mulheres com diagnóstico de diabetes, também cresceu no período: 36,8%. No geral, Macapá aparece como a sexta capital com o menor número de pessoas com a enfermidade, com 6%.

Na comparação com as demais capitais, os homens de Macapá apresentaram uma das maiores taxas de diagnóstico médico de diabetes, em 2017. Já entre as mulheres, a capital amapaense foi a segunda com o menor percentual da doença (5,2%), ficando à frente apenas de Palmas.

“O diabetes, assim como a hipertensão e o colesterol alto, pode ser evitado, desde que hábitos saudáveis, como uma alimentação adequada e a prática de atividade física, sejam adotados. O objetivo do Vigitel é monitorar anualmente esses fatores de risco e proteção para doenças crônicas e, com isso, acompanhar indicadores de saúde que dão subsídio a formulação e reformulação de políticas públicas”, declarou Marta Coelho.

Entre 2010 e 2016, o diabetes já vitimou 832 pessoas no Amapá. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), o número cresceu 110% no período, saindo de 70 mortes para 147 no ano de 2016. Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) a quantidade de internações caiu 26%, saindo de 373 em 2010 para 276, em 2016. O diabetes é responsável por complicações, como a doença cardiovascular, a diálise por insuficiência renal crônica e as cirurgias para amputações dos membros inferiores.


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