Cidades

Pescadores ganham prorrogação do prazo de captura de espécies comerciais

Em janeiro deste ano, pescadores reuniram-se com a deputada estadual Cristina (PSB) para solicitar uma audiência pública, que foi realizada na Assembleia Legislativa do Amapá


O setor pesqueiro do Amapá e Pará teve um avanço de caráter econômico e social para os dois estados, depois que foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) a prorrogação do prazo de captura de 15 espécies de peixes proibidas pela portaria 445/14 do Ministério do Meio Ambiente, considerando-as em risco de extinção, que poderão ser pescadas e comercializadas até 30 de junho de 2018.

A portaria 161, de 20 de Abril, estabelece que até do dia 30 de abril de 2018 estão admitidas a captura, o desembarque e a respectiva comercialização do Cardisoma Guanhumi (guaiamum); Lutjanus purpureus (pargo); Sciades parkeri (gurijuba); Genidens barbus (bagre-branco); Scarus zelindae (peixe-papagaio-banana); Sparisoma axillare (peixe-papagaio-cinza); Sparisoma frondosum (peixe-papagaio-cinza); Scarus trispinosus (budiçao-azul); Leporacanthicus joselimai (acari, cascudo, onça); Parancistrus nudiventris (acari, cascudo, bola azul); Scobinancistrus aureatus (acari-da-pedra); Scobinancistrus pariolispos (acari-da-pedra); Peckoltia compta (acari, cascudo, picota ouro); Peckoltia snethlageae (acari, cascudi, aba branca); e Teleocichla prionogenys (joaninha-da-pedra).

Em janeiro deste ano, pescadores reuniram-se com a deputada estadual Cristina (PSB) para solicitar uma audiência pública, que foi realizada na Assembleia Legislativa do Amapá, no mês de março, em parceria com os mandatos da deputada federal Janete Capiberibe e do senador João Alberto Capiberibe, ambos do PSB. A audiência debateu os efeitos da Portaria 445 para o setor pesqueiro dos referidos estados.

Para Cristina Almeida, essa é uma preocupação que se estende desde 2014 e os pescadores seguem na incerteza de maiores resoluções, uma vez que a maior reivindicação do setor seja para que o pargo, a gurijuba e a uritinga sejam excluídas da portaria.

“Há um caminho árduo a percorrer, mas não podemos deixar de comemorar este momento. A nossa economia merece atenção e os pescadores mais instruções e qualificações para este novo momento. Vamos continuar neste diálogo com as instituições responsáveis para que essa reivindicação seja atendida”, destaca.


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