Pesquisador-chefe da Vigilância diz que nova cepa da Covid não preocupa
Mas a ressalva feita pelo superintendente da SVS no Amapá é no sentido de destacar que a variação do vírus não leva a agravamento de quem é vacinado

Cleber Barbosa
Da Redação
O superintendente da SVS (Superintendência de Vigilância em Saúde), Cassio Peterka, afirmou neste sábado (11) que a chegada de uma nova cepa do vírus da Covid-19, até então restrita à China, mas até pelo período do chamado inverno amazônico há sim um aumento da incidência das doenças respiratórias, mas nada que se deva criar alarmes, especialmente para quem está com seu ciclo de cobertura vacinal atualizado.
Em entrevista ao programa CONEXÃO, na rádio Diário FM 90.9, o pesquisador-chefe da SVS disse que a COVID foi um grande problema na época da pandemia, até que a humanidade tivesse a vacina. “A principal estratégia que a gente tem hoje para reduzir o agravamento, reduzir os óbitos continua sendo a vacinação, então a principal barreira é que todas as pessoas busquem a atualização [da cobertura vacinal]”, disse ele.
Cassio Peterka informou ainda que o Ministério da Saúde incorporou a vacinação para novo grupos, então passa a ser uma estratégia primordial.
Ele admitiu ter havido um aumento no número de casos, não apenas de Covid, mas também de outros vírus gripais como a Influenza. “A gente teve inclusive uma atualização da vacina no ano passado, todas elas passaram por rigorosos testes e acompanhamento científico, estudos detalhados, então quando o Ministério traz essas vacinas já é pensando não só nas [cepas] que já estão circulando como também nas que podem chegar”, ponderou o chefe da SVS.
O que se sabe
Trata-se de um vírus relativamente comum que, em geral, causa sintomas leves, como tosse, febre e congestão nasal tem sido foco de noticiários nacionais e internacionais e postagens alarmistas na internet. De nome um pouco difícil, o metapneumovírus humano (HMPV) não é novo. Foi identificado em 2001, na Holanda.
Com a chegada do inverno no hemisfério Norte, tem sido observado aumento de casos na China, principalmente entre crianças. Com isso, as autoridades de saúde locais promoveram campanhas de conscientização sobre medidas de saúde e higiene para evitar novas infecções.
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