Cidades

Petrobras assina acordo com Shell de olho na Margem Equatorial e em renováveis

Memorando de entendimentos entre as duas petroleiras tem duração de cinco anos


A Petrobras e a Shell assinaram memorando de entendimentos para investir em ativos de exploração e produção de petróleo e gás no Brasil e também na área de energia renovável. O acordo, que é não vinculante entre as petroleiras, envolve oportunidades dentro e fora do pré-sal, como a Margem Esquerda, informou hoje a estatal.

 

A controversa Margem Equatorial é considerada uma nova fronteira exploratória de petróleo e fica numa área que vai do litoral do Amapá ao Rio Grande do Norte. A exploração de petróleo nessa região é alvo de críticas de ambientalistas por concentrar grande quantidade de espécies de flora e fauna marinha.

 

Segundo dados da Petrobras, o plano de negócios da companhia prevê investimentos entre 2023 e 2027 de US$ 2,94 bilhões na Margem Equatorial, metade de todo o orçamento para a área de exploração, que é a primeira etapa para se desenvolver um campo de petróleo. Ao todo, a empresa prevê perfurar 16 poços na região nos próximos cinco anos.

 

Margem Equatorial

A possibilidade de a Shell entrar na Margem Equatorial marca uma nova fase no projeto, já que as antigas sócias da estatal no projeto, BP e Total, desistiram da região.

 

Em dezembro do ano passado, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) determinou investimentos adicionais de R$ 440 milhões pela estatal com a perfuração de novos poços nas bacias de Barreirinhas, no litoral de Maranhão, e Potiguar, entre o Rio Grande do Norte e o Ceará.

 

Atualmente, a estatal aguarda aval do Ibama para perfurar o primeiro poço, batizado de Amapá Águas Profundas a 160 quilômetros da costa e a 40 quilômetros da fronteira com a Guiana Francesa, que tem experimentado grande crescimento econômico com a extração de petróleo.

 


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