Cidades

PF teve 20 vezes mais operações em 2014 do que em 2003, diz Ca

Balanço da corporação mostra 18 ações em 2003, contra 390 em 2014



O ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, afirmou que o número de operações especiais realizadas pela Polícia Federal em 2014 foi mais de 20 vezes superior ao de 2003. No ano passado, foram 390 operações, contra 18 em 2003.

Os dados constam no balanço de resultados operacionais de 2014, divulgado pela PF nesta quarta. Segundo o ministro, os números mostram a “forte determinação” da corporação e desmente as acusações de “sucateamento” da Polícia Federal. “Os números do relatório são positivamente impactantes, e acho que falam por si. Ao longo desse período, muitas vezes, respondi a algumas questões em que se falava que a Polícia Federal não vinha tendo o desempenho que deveria ter. Que não estávamos atuando como deveríamos, que havia um processo de sucateamento. Os números mostram exatamente o oposto. É um aumento de mais de 20 vezes nas operações”, declarou Cardozo durante a apresentação do balanço na sede da PF, em Brasília.

Além do número de operações especiais, a PF também divulgou um recorde de detenções, com 3.769 prisões e conduções coercitivas em 2014. Foram 54 operações de combate ao desvio de recursos públicos, e 31 de repressão a crimes financeiros.

No total, os crimes apurados no ano passado causaram prejuízo de R$ 6,82 bilhões. A apreensão de bens e valores chegou a R$ 3,35 bilhões, e outros R$ 2,87 bilhões de prejuízo foram evitados pelas operações da PF, segundo o relatório. O total de valores sob investigação nessas operações policiais chega a R$ 19,2 bilhões – número que não inclui os valores apurados nas operações Lava Jato e Zelotes.

Para ele, os números indicam o papel decisivo da PF no combate à corrupção e ao narcotráfico. “Isso mostra a forte determinação da nossa polícia usando métodos de gestão adequados, fazendo com que o efetivo não viesse a ser reduzido, criando alternativas e ações que orgulham não só o Ministério da Justiça e a presidente Dilma Rousseff, mas a todos os brasileiros.”


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