Cidades

PGE no Amapá homologa ata de registro de preço do pregão para vigilância e monitoramento eletrônico

A decisão administrativa do governo do Amapá é tida como responsável ao trabalhar com o monitoramento eletrônico.


A Procuradoria-Geral do Estado do Amapá (PGE) homologou na quarta-feira (10) a Ata de Registro de Preço do Pregão para a prestação do serviço de vigilância e monitoramento eletrônico nos órgãos da área administrativa do governo do estado (Sead e Sesa) com a empresa New Line Sistema de Segurança. A iniciativa cumpre a decisão judicial do pleno do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) que reconheceu a New Line com a vendedora do processo de licitação.

 

O próximo passo agora é a assinatura do contrato e o início da instalação dos equipamentos que vão garantir a segurança dos prédios públicos estaduais. O monitoramento eletrônico é a solução viável para a segurança pública e patrimonial no Amapá.

 

Profissionais do setor afirmam que o sistema de monitoramento eletrônico é uma tendência nacional e mundial. Presente hoje na maioria das grandes e médias cidades do mundo todo, as câmeras garantem uma maior fiscalização e controle ininterruptos do acesso aos ambientes com grandes fluxos de pessoas.

 

É uma ferramenta que tem, inclusive, ajudado muito a polícia na solução de inúmeros crimes, ou seja, auxilia na segurança de todos os indivíduos na sociedade. O sistema é excelente para ser utilizado, especialmente em prédios públicos, como já é feito por muitas instituições no Amapá, com resultados bastante positivos.

 

“O monitoramento eletrônico é mais uma ferramenta tecnológica que vem somar à segurança pública e patrimonial, com um diferencial, a economicidade com baixo custo. Isso, sem mensurar a eficiência eficácia do serviço”, argumentam.

 

Para os técnicos da New Line, o governo do Amapá tomou uma sábia decisão administrativa quando resolveu aderir ao novo sistema há quase dois anos. Sem ter mais como pagar o serviço de vigilância armada presencial, por sinal muito oneroso aos cofres públicos e não tanto eficiente, o governo abriu licitação e contratou o serviço, inicialmente para o setor da Educação.

 

O governador Waldez Góes (PDT) levou em consideração estudos que apontam a eficácia do serviço, baixo custo e boas experiências tiradas por outras instituições, como a Prefeitura de Macapá, Tribunal Regional Eleitoral e Tribunal de Justiça do Amapá, Com isso, Waldez não só acabou com o problema de atraso no pagamento de salários de vigilantes, que constantemente faziam protestos em frente ao palácio do governo, mas garantiu a segurança patrimonial dos prédios públicos e, ainda, trouxe uma economia de 90% aos cofres públicos com a prestação do serviço.

A Prefeitura de Macapá foi a primeira a aderir ao novo sistema de segurança por meio de câmeras nos prédios públicos municipais. Enfrentando o mesmo problema da falta de dinheiro para pagar vigilantes armados, o prefeito Clécio Luiz (Rede) garantiu a segurança dos prédios públicos do município com o monitoramento eletrônico, Os dados levantados mostram a eficácia do serviço por um preço muito mais baixo aos cofres públicos municipais.

 

O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, na época, presidido pelo desembargador Carlos Tork, seguiu o mesmo exemplo do município. Em seguida, o Tribunal de Justiça do Amapá, presidido pela desembargadora Suli Pini, também aderiu ao sistema de monitoramento eletrônico, Todos levando em consideração a eficácia do serviço e o preço consideravelmente mais baixo.

 

A decisão administrativa do governo do Amapá é tida como responsável ao trabalhar com o monitoramento eletrônico. Isso não quer dizer que o GEA não vai mais empregar vigilantes, O governo tem feito estudos e vai realocar vigilantes armados somente em postos onde realmente há necessidade dessa mão de obra especializada.


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