Cidades

Pilotos brasileiros fazem o primeiro voo solo do Gripen

Os capitães da Aeronáutica Gustavo Oliveira Pascotto, de 33 anos, e Ramon Santos Fórneas, de 32



 

Os capitães da Aeronáutica Gustavo Oliveira Pascotto, de 33 anos, e Ramon Santos Fórneas, de 32, fizeram seus primeiros voos sozinhos nos aviões Gripen fabricados na Suécia, onde estão em treinamento desde novembro de 2014. Eles serão os primeiros instrutores de voo dos novos caças comprados pelo governo brasileiro – que começam a chegar ao país em 2019. As missões de treinamento dos capitães duraram uma hora.

Pascotto e Fórneas decolaram da Base Aérea de Såtenäs, na região central da Suécia, que abriga a unidade da Força Aérea sueca de instrução para pilotos de combate. Durante o treinamento, eles realizaram manobras em áreas sobre o Mar do Norte e na costa oeste da Suécia.

Os dois pilotos retornaram à base por volta das 11h45 (hora de Brasília), onde foram recebidos por todos os pilotos da Sétima Ala da Força Aérea da Suécia para comemorar o primeiro voo solo. Os brasileiros já pilotavam jatos Gripen desde o dia 19 de novembro de 2014, mas sempre acompanhados de instrutores e em uma função auxiliar.

Eles deverão retornar ao Brasil em abril para atuarem como instrutores dos oficiais brasileiros que irão pilotar os novos caças.
Nova frota de caças
Entre 2019 e 2024, o Brasil deve receber 36 unidades de jatos Gripen da versão NG que ainda está em desenvolvimento. O governo irá pagar US$ 5,4 bilhões pelas aeronaves.

O grupo sueco de armamento e aeronáutica Saab é o responsável pela fabricação dos caças que serão usados pela Força Aérea Brasileira.

Adaptações exigidas pela FAB no modelo adquirido fizeram o custo da compra dos caças aumentar US$ 900 milhões em relação à proposta final apresentada durante concorrência em 2009


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