Plano de Sociobioeconomia que mapeia o Amapá para novos negócios é lançado na COP30, em Belém
Com protagonismo, Amapá participa da Conferência das Partes com propostas claras para financiar a proteção das florestas e o desenvolvimento econômico e social com ética

A bioeconomia pulsa no Amapá e, para expandir as iniciativas ao mercado internacional, o governador Clécio Luís lançou nesta terça-feira, 11, o Plano Estadual de Apoio à Sociobioeconomia (Peas). A entrega do documento marcou a abertura oficial do estande do Amapá na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP30), realizada em Belém, capital do Pará.
“No primeiro dia, o estande do Amapá esteve lotado o tempo todo, sendo um dos mais procurados da COP. Agora, com a abertura oficial, estamos apresentando muito sobre o Amapá para milhares de pessoas e lançando esse plano tão importante. Ele faz um diagnóstico e aponta caminhos em busca de novos mercados, o que representa um grande desafio para nós”, destacou Clécio Luís.
Valorizando o acervo biológico e cultural do Amapá, o plano promove o aproveitamento sustentável dos recursos da floresta e das tradições regionais. A iniciativa abrange 11 cadeias produtivas, que vão desde o artesanato e a gastronomia amapaense até a industrialização de produtos agrícolas, o desenvolvimento de fármacos e cosméticos e a comercialização de madeira certificada e rastreada. São setores que já movimentam a economia do estado e que têm grande potencial de expansão no mercado.
O Plano foi construído a partir de pesquisas e de uma escuta ativa com a população de vários municípios. O processo de elaboração reuniu consultores especialistas, gestores, representantes de comunidades locais e diversos segmentos da sociedade. O lançamento do Plano marca o início de uma nova era de desenvolvimento sustentável no Amapá, possibilitando o uso responsável da floresta, a geração de emprego e renda e a melhoria da qualidade de vida da população.
“Temos o conhecimento para desenvolver, mas ainda estamos aprendendo a falar a língua do mercado. É preciso criar conexões para que nossos produtos, conceitos e ideias cheguem ao consumidor com o maior valor agregado possível. Essa é a nossa aposta para o futuro do Amapá. Não se trata de um manual fechado ou inerte, mas de um material vivo, que registra muito conhecimento e diagnóstico, respeitando o que já está acontecendo e abrindo espaço para o que ainda virá”, evidenciou o governador do Amapá.
Localizado no Pavilhão Green Zone, aberto ao público, o estande do Amapá tem chamado a atenção na COP30 e atraído visitantes, retratando a Amazônia em sua essência: a Amazônia Negra, dos ribeirinhos, dos indígenas e das comunidades tradicionais. O espaço apresenta as potências do estado para atrair investimentos em bioeconomia, energia renovável e outros setores que oferecem soluções sustentáveis para o planeta, gerando emprego e renda, impulsionando o desenvolvimento econômico e social da região.
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