Cidades

Plano traça estratégias para Amapá garantir pleito de livre da aftosa

Para obter certificado de livre da aftosa sem vacinação, Amapá precisa implementar algumas ações previstas no programa de erradicação da doença.


Foram apresentadas nesta quinta-feira, 27, as ações que o Comitê Gestor, formado por órgãos e entidades ligadas à pecuária, precisam seguir para que o Amapá possa alcançar o status e a certificação de livre da aftosa sem vacinação. As ações foram apresentadas no I Fórum Estadual do Plano Estratégico, do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa no Brasil 2017-2026, dentro da programação da TecnoAgro – 2ª ExpoBúfalo e 1ª ExpoLeilão, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá. Entre os objetivos do programa está o fortalecimento de medidas de prevenção e redução da vulnerabilidade dos rebanhos no país.

Entre as ações que o Amapá precisa seguir para se enquadrar no que estabelece o Programa Nacional de Erradicação das Febre Aftosa, está a informatização dos dados sobre o rebanho. “Já estamos implantando esse sistema informatizado, o qual deve ser concluído em dezembro deste ano”, adiantou o diretor-presidente da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro), José Renato Ribeiro.

Alterações em projetos de Lei para aumento orçamentário financeiro, contratação, cessão e redistribuição de servidores para diversas áreas do Estado, também estão dentro do plano de ações e, que precisam ser implementadas dentro do prazo do programa. Com relação a identificação de áreas de risco e elaboração de estratégias para mitigar a vulnerabilidade do rebanho, essa etapa deve ser concluída no primeiro trimestre de 2021.

“São ações que o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento [Mapa] determinou e que todos os estados precisam seguir para que o país alcance o objetivo de se tornar livre da aftosa sem vacinação. Atualmente, somente o estado de Santa Catarina tem a certificação”, ressalvou Ribeiro.

O Amapá deve passar por uma nova auditoria, conhecida como Quali-SV, assim que apresentar as exigências para ter a certificação de estado livre de febre aftosa sem vacinação.

De acordo com o diretor-presidente da Diagro, o Amapá deve retirar a vacina contra a febre aftosa a partir de 2020 e, no ano seguinte, encaminhar a solicitação de reconhecimento para a Organização Internacional de Insanidade Animal (OIE). “Não podemos retroceder. Se conquistamos a certificação de área livre com vacinação, podemos chegar a esse objetivo que é a de área livre sem vacinação”, reiterou o diretor.

Participaram do Fórum Estadual do Plano Estratégico, além da Diagro, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (SDR), o Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), a Associação dos Criadores do Amapá  (Acriap), a Superintendência Federal de Agricultura (SFA), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).


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