PMM quer parcerias para dar tratamento humanizado aos moradores de rua
Após desocupação da arquibancada em frente à residência oficial do governo, prefeitura de Macapá faz mapeamento de outros locais ocupados por indigentes e usuários de drogas e defende ações integradas com instituições públicas e entidades assistenciais.

O titular da secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec) de Macapá Lucas Abrahão, revelou neste sábado no programa Togas&Becas (DiárioFM 90,9) apresentado pelo advogado Helder Carneiro, que tem na bancada os também advogados Wagner Gomes e Evaldy Motta, que a prefeitura de Macapá (PMM) está fazendo articulações para estabelecer parcerias com outras instituições públicas e entidades assistenciais para garantir tratamento humanizado aos moradores de ruas e usuários de drogas que estão sendo retirados dos logradouros públicos, porque a ação deflagrada na arquibancada em frente à residência oficial do governo será estendida a outros locais, que já estão sendo mapeados.
“Essa ação é importante e mostra reação da prefeitura às cobranças da população e na omissão de outros órgãos a prefeitura resolveu tomar a frente e executar a ação. Agora que o passo foi dado não tem como retroceder. Mas é necessário um acompanhamento permanente dessas pessoas, cujo número deverá se elevar porque vamos fazer intervenções em vários outros locais que já identificados e vários estão sendo mapeados, como, por exemplo, atrás da Igreja de São José e próximo à Rodoviária na Zona Norte; por isso é necessária a participação de outros órgãos governamentais e entidades sócio-assistenciais; e este é o momento propício em função do pontapé que a prefeitura de Macapá deu, para fazer um grande coletivo, porque essas pessoas merecem atendimento técnico humanizado”.
De acordo com o secretário a ação de retirada dos moradores de rua da arquibancada em frente à residência oficial, na orla de Macapá, foi precedida de um trabalho de aproximação e conscientização: “O processo que aconteceu nessa sexta-feira não foi o início e nem o fim, porque na verdade já vinha de um tempo de trabalho assistencial realizado pela Semast (secretaria municipal de Assistência Social e do Trabalho) e médico clinico da Semsa (secretaria municipal de Saúde) com o seu consultório na rua, dotado de equipe médica e equipamentos que atende a população em situação de rua. No último mês fizemos um planejamento, fomos desenvolvendo uma aproximação e estabelecendo vínculo com eles, constatando a rotatividade de mais ou menos 20 usuários e oito residentes. Este é um fator humano, é lógico, lembrando que não são quadros simples por conta da complexidade do ser humano e do quadro clinico, mas estamos fazendo um trabalho para que eles não retornem para lá, pois estão sendo acompanhados permanentemente”.
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