PNAD Contínua Trimestral: desocupação fica estável no Amapá no terceiro trimestre de 2023
No terceiro trimestre de 2023, havia 16 mil pessoas que estavam procurando trabalho por dois anos ou mais, no Amapá. Esse contingente caiu 23,8% frente ao trimestre anterior, quando havia 21 mil pessoas nessa faixa

A taxa de desocupação do Amapá no terceiro trimestre de 2023 foi de 12,6%, ficando estatisticamente estável ante o segundo trimestre deste ano (12,4%) e também frente ao mesmo trimestre de 2022 (10,8%).
Com esse resultado, o Amapá apresenta a terceira maior taxa de desocupação entre as Unidades da Federação, atrás da Bahia (13,3%) e Pernambuco (13,2%). Por outro lado, Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%), têm as menores taxas de desocupação.
A taxa de desocupação por sexo foi de 11,1% para os homens e 14,5% para as mulheres no terceiro trimestre de 2023, no Amapá. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média amapaense (12,6%) para os brancos (8,8%) e para os pretos (11,7%) e acima da média para os pardos (13,5%).
No Amapá, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (20,2%) foi maior que as taxas dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 13,3%, mais de 50% maior do que a verificada para o nível superior completo (8,5%). Já a taxa de desocupação por grupo de idade é mais do que o dobro da média amapaense (12,6%) para as pessoas de 18 a 24 anos (27,3%).
No terceiro trimestre de 2023, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 21,6%, no Amapá. O Piauí (38,4%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (32,8%) e Sergipe (31,8%). As menores taxas de subutilização ficaram com Rondônia (5,3%), Santa Catarina (6,1%), e Mato Grosso (8,4%).
No Amapá, o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 70,5%. Santa Catarina (87,8%), Rio Grande do Sul (82,7%) e Paraná (80,9%), tinham os maiores percentuais e Maranhão (49,9%), Piauí (52,3%) e Tocantins (52,7%), os menores.
O percentual da população ocupada trabalhando por conta própria foi de 29,6%, no Amapá. Os maiores percentuais eram de Rondônia (34,0%), Maranhão (31,8%) e Pernambuco (31,0%) e os menores, do Distrito Federal (19,0%), Mato Grosso do Sul (20,5%) e Tocantins (22,3%).
A taxa de informalidade para o Amapá foi de 43,4% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,3%), Pará (57,1%) e Amazonas (55,0%) e as menores, com Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (30,6%) e São Paulo (31,3%).
No terceiro trimestre de 2023, havia 16 mil pessoas que estavam procurando trabalho por dois anos ou mais, no Amapá. Esse contingente caiu 23,8% frente ao trimestre anterior, quando havia 21 mil pessoas nessa faixa. Já em relação ao terceiro trimestre de 2012 (primeiro ano da série histórica), o total de pessoas buscando trabalho por dois anos ou mais cresceu 23,1%.
O rendimento médio real mensal habitual (R$ 2.613) manteve-se estável tanto em relação ao trimestre anterior (R$ 2.547) quanto ao mesmo trimestre de 2022 (R$ 2.429).
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