Polícia Científica do Amapá aumenta análise de armas de fogo utilizadas em crimes
Antes, a examinação de um projétil durava cerca de uma semana. Agora o procedimento pode ser feito em dez projéteis e dez cápsulas em apenas um dia

A Polícia Científica do Amapá (PCA-AP) recebeu novos equipamentos que permitem analisar e correlacionar armas de fogo e estojos balísticos, como também são chamadas as cápsulas, encontradas em cenas de crimes. A entrega faz parte das ações do Governo do Estado para aprimoramento dos órgãos da segurança pública e do combate às ações criminosas.
Antes, a análise de um projétil durava cerca de uma semana. Com o novo aparato, em apenas um dia poderão ser feitas investigações em dez projéteis e dez estojos de armas.
Os novos equipamentos e a qualificação dos servidores possibilitam a inserção do Amapá no Banco Nacional de Perfis Balísticos, de maneira semelhante ao que já acontece com os perfis de DNA, que cruzam informações de vestígios biológicos criminais em todo o país e permitem que crimes cometidos por uma mesma pessoa em diferentes estados sejam solucionados.
“Este é um ganho nacional, pois todo nosso material será catalogado neste banco, e nossos registros podem ajudar a resolução de crimes em outros estados, além que, quando solicitado, também contribui com outros países através da Interpol e a Polícia Federal”, explicou o diretor-geral da Polícia Científica, Marcos Ferreira.
Na prática, toda arma é individualizada pelas marcas que deixa no projétil e na cápsula ao ser acionada. A tecnologia, adquirida por meio de cooperação entre Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) com o Ministério da Justiça, faz uma espécie de leitura do “DNA” do projétil, possibilitando relacionar diferentes crimes, como roubos e homicídios, cometidos por um mesmo armamento, como revólveres, fuzis e pistolas.
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