Cidades

Prédio do antigo Aninga volta a ser alvo de discussão

Paraense que mora com a família no local há três anos diz que trabalho de retirada de toneladas de lixo foi suspenso. Prefeitura garantiu que serviço será concluído ainda esta semana


Desativado há vários anos, o prédio do antigo centro Aninga, que abrigava menores em conflito com a lei, no bairro Novo Buritizal, zona sul de Macapá, ainda é alvo de polêmicas na comunidade. Após a desativação, o prédio foi abandonado, servindo apenas para usuários de drogas e até mesmo para a prática de programas sexuais.

Recentemente o juiz Luciano Assis acionou a prefeitura de Macapá com quem montou uma parceria para que toneladas de lixo fossem retiradas da área interna do prédio. Porém, o trabalho não foi concluído. Nesta segunda-feira (24) um paraense que diz estar morando no local com a família há três anos falou sobre o caso durante entrevista ao programa LuizMeloEntrevista (Diário 90.9FM).

“Na verdade, essa questão de programas sexuais não procede aqui. É que acabaram ligando essa atividade ai na rua Claudomiro Moraes com o prédio. Hoje, existem sete famílias ocupando esse prédio. Estou aqui por necessidade, assim como as demais famílias. Foi iniciada a retirada de entulho, mas o trabalho parou. Pelo menos enquanto estamos aqui, não existe essa coisa de pessoas usando drogas ou se prostituindo”, declarou.

Por telefone o secretário municipal de Manutenção Urbanística, Claudiomar Rosa, afirmou que os trabalhos serão retomados ainda esta semana. “Na verdade o prédio é responsabilidade do governo estadual, porém, recebemos um pedido do juiz Luciano Assis para realizar esse serviço no sentido de melhorar aquela área e assim o fizemos. Montamos um cronograma e ainda esta semana o trabalho de retirada do entulho será concluso”, garantiu.

Já a secretária municipal de Assistência Social e do Trabalho, Naldima Flexa, negou a existência de sete famílias no prédio. “Na verdade nós identificamos apenas a família desse senhor no local, inclusive, ele recebeu o aluguel social por um ano. Vamos ver agora como proceder para remover essa família, já que o prédio será demolido para que uma instalação da Caesa seja erguida no local. Uma coisa é certa, eles receberão o apoio necessário”, declarou.


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