Cidades

Prefeitura escolhe sextas-feiras para dia do “faxinaço”

Combate ao Aedes


A Prefeitura de Macapá instituiu as sextas-feiras como dia do “faxinaço” nos órgãos municipais. Os prédios administrativos serão vistoriados para detectar a presença de focos do Aedes aegypti. Para essa atividade, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) promoveu nesta segunda-feira, 23, capacitação aos servidores municipais. A intenção é fazer com que eles atuem como agentes multiplicadores e que sejam capazes de identificar possíveis focos e locais de proliferação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela urbana e do zica vírus.

 De acordo com a coordenadora de Vigilância em Saúde, Gisela Cezimbra, a inspeção semanal nos prédios minimizará os riscos à saúde da população. “Nas duas primeiras sextas-feiras a atividade contará com a presença de agentes de endemias para cada um dos prédios acompanhando e orientando a vistoria. Porém, ao longo da semana, cada secretaria irá eleger funcionários para fazer semanalmente essa inspeção, ampliando assim a quantidade de agentes multiplicadores no combate ao Aedes”.

 A capacitação também serviu para alinhar o Dia D de Combate ao Aedes aegypti, que acontecerá na quarta-feira, 25, no bairro Jardim Felicidade I, zona norte de Macapá. Neste dia, funcionários municipais irão se juntar aos agentes de endemias no trabalho casa a casa para a identificação e eliminação de focos do mosquito, além de sensibilizar a população que o trabalho de combate ao Aedes é dever de todos.

 O servidor Gabriel Rosa Lima participou da capacitação que transmitiu mais conhecimento aos servidores. “Foi um momento de muita informação. Aprendemos todo o processo de evolução da larva até virar mosquito, e o principal: que é a forma de abordar o morador para sensibilizá-lo a fazer parte desse combate não deixando água parada”.

 De acordo com pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz, ações semanais dentro de casa, de apenas 10 minutos, para limpeza dos principais criadouros do Aedes aegypti, são capazes de interromper o pico de epidemia das doenças causadas pelo mosquito, que vive e se reproduz dentro e ao redor das residências. Agindo uma vez por semana na limpeza de criadouros, a população interfere no desenvolvimento do vetor, já que seu ciclo de vida, do ovo ao mosquito adulto, leva de 7 a 10 dias. Com uma ação semanal é possível impedir que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta, freando a transmissão dessas doenças.


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