Cidades

Prefeitura participa de seminário que discute políticas para a

Prefeito Clécio Luís dará posse aos membros do Conselho Municipal de Igualdade Racial



 

A Prefeitura de Macapá se faz presente no Seminário de Políticas Afirmativas na Unifap: criação e implementação do Neab/Unifap, iniciado na segunda-feira, 18, que tem por objetivo apoiar, organizar, realizar reuniões científicas em que se apresentem, analisem, discutem pesquisas de interesse da população negra. O presidente do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Maykom Magalhães e a professora Sandra Casimiro, da Secretaria Municipal de Educação, representando a secretária Antonia Andrade, participam do seminário.

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros na Universidade Federal do Amapá (Neab/Unifap) representa um momento histórico, pois se trata de uma universidade institucionalizando a importância de se falar e buscar meios de apoiar o segmento e todas as suas representatividades. Nesse sentido, no município de Macapá essas discussões vêm se fortalecendo paulatinamente. Um dos principais resultados será efetivado no dia 22 de maio, quando o prefeito Clécio Luís dará posse aos membros do Conselho Municipal de Igualdade Racial, criado e reconhecido em sua gestão.

“O conselho, assim como o Neab, é uma conquista dos movimentos sociais que atuam na defesa dos direitos dos povos negros, indígenas, ribeirinhos e ciganos. Por meio dele será possível acessar recursos federais específicos, ferramenta fundamental para o avanço na política municipal. Além disso, exerce o controle social sobre as políticas de promoção da igualdade racial desenvolvidas pelo Município. Com o Neab, agora poderemos trabalhar conjuntamente, para ter em mãos dados reais de toda a cadeia do movimento negro em nosso estado e, assim, trabalhar políticas públicas direcionadas e que de fato representem o seu povo”, ressaltou Maycon Magalhães.

O Neab, por sua vez, de acordo com a professora doutora Piedade Lino, possibilitará o desenvolvimento de pesquisas, ensino e extensão. Mais que isso, pode subsidiar estudos que possam levar a formulação e execução de políticas públicas de promoção da igualdade racial; Estudar e divulgar a realidade dos afrodescendentes na sociedade brasileira, com vistas a criar mecanismos de combate ao racismo e às discriminações; Registrar a memória social afrobrasileira; e tantas outras competências.


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