Cidades

Presidente da Indonésia diz a Dilma que tráfico é crime ‘grave

Em carta enviada a Dilma Rousseff, o presidente da Indonésia, Joko Widodo, afirmou que tráfico de drogas



 

Em carta enviada a Dilma Rousseff, o presidente da Indonésia, Joko Widodo, afirmou que tráfico de drogas ilícitas é considerado um crime “grave” pela legislação daquele país devido ao impacto “destrutivo” causado na sociedade. O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, condenado a pena de morte pelo crime, foi fuzilado no sábado (17).

A carta de Joko Widodo, foi enviada a Dilma Rousseff como resposta aos pedidos de clemência feitos pelo governo brasileiro para que Marco Archer e Rodrigo Gularte – outro brasileiro preso no país por tráfico de drogas – fossem poupados da pena de morte.

“Gostaria de sublinhar que, de acordo com a lei indonésia, o tráfico de drogas ilícitas inflige um crime grave devido ao seu impacto destrutivo para a sociedade e para o desenvolvimento da nação”, afirmou o presidente em carta.

O presidente destacou que entre 40 e 50 pessoas morrem diariamente devido ao uso abusivo de drogas e que 4,5 milhões de indonésios estão atualmente passando por reabilitação. “Enquanto outras 1,2 milhão de pessoas ainda estão presas no vício da droga”, completou.

Widodo destacou que os réus tiveram direito a defesa e que todo o processo legal foi cumprido. “O governo da Indonésia assegurou que o processo legal fosse integralmente aplicado em seus casos e todos os seus recursos legais disponíveis foram empreendidos, de acordo com o sistema legal indonésio”, disse.


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