Cidades

Presidente do CRM faz avaliação “sombria” sobre resolução de problemas na UTI do Hospital de Emergência

Em entrevista no rádio, o médico Eduardo Monteiro, atual presidente do Conselho Regional de Medicina do Amapá alerta para problemas estruturais da unidade


Cleber Barbosa

Da Redação

 

O médico cardiologista Eduardo Monteiro, presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), falou no rádio sobre a recomendação expedida para corrigir irregularidades na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital de Emergência de Macapá. Ele esteve no programa Café com Notícia da rádio Diário FM (90,9) dando mais detalhes a respeito dos efeitos da medida.

Segundo o representante do CRM, entre irregularidades que a unidade de saúde terá 15 dias para corrigir, estão a falta de insumos básicos para o atendimento de urgência e emergência, bem como para o apoio diagnóstico, que são os exames laboratoriais, que não estão sendo realizados nos pacientes internados na UTI desde o mês de dezembro.

Eduardo Monteiro explicou que uma das prerrogativas do CRM é a fiscalização dos serviços médicos e da própria atuação dos profissionais que prestam esse tipo de atendimento. “Ao longo desses dezoito meses que nós estamos à frente do Conselho Regional de Medicina, juntamente com quarenta conselheiros, estamos procurando desenvolver esse trabalho mais intensamente, tanto no Hospital de Emergência foram três fiscalizações, praticamente uma vistoria a cada seis meses”, disse ele.

Especificamente na UTI do HCAL, houve uma demanda judicial determinando para que fôssemos fazer uma fiscalização depois que um profissional que trabalha lá fez uma manifestação por estar preocupado com toda essa situação. “Se nós pudéssemos comparar a saúde como um paciente, eu poderia dizer que o prognóstico muito otimista é que é sombrio, que é quando a gente não tem muito certeza sobre o que vai acontecer, e se nós formos bem pessimistas poderíamos dizer que o prognóstico do paciente é reservado, ou seja, as chances de sobrevivência são próximas de zero”, declarou o médico.


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