Cidades

Presidentes da Andrade Gutierrez e da Odebrecht pedem liberdade ao STJ

Os presidentes das construtoras Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, apresentaram pedidos de liberdade ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Presos há pouco mais de um mês na 14ª fase da Operação Lava Jato, por ordem do juiz do Paraná Sérgio Moro, ambos já tiveram pedidos rejeitados pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).


Os pedidos ao STJ foram feitos na quarta-feira (22) e distribuídos nesta quinta (23) ao presidente do STJ, Francisco Falcão. O relator dos pedidos de liberdade da Lava Jato no STJ é o desembargador convocado Newton Trisotto, que tem rejeitado todos os pedidos de soltura. Em razão do recesso do Judiciário de meio de ano, o pleito dos executivos das empreiteiras será analisado por Falcão.

Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo foram indiciados porque a Polícia Federal encontrou elementos da participação deles no esquema de corrupção em contratos na Petrobras. Para a PF, os empresários tinham “domínio completo” de atos que levaram à formação de cartel e fraude em licitações, além de pagamento de propina.

A expectativa é de que o Ministério Público Federal apresente denúncia contra os dois por supostos crimes nos próximos dias. Se a denúncia foi aceita pelo juiz, os executivos passarão a ser réus.
Justificativas
A defesa do presidente da Andrade Gutierrez afirmou que ele está preso apenas pelo cargo que ocupa e que o juiz que decretou a prisão não mencionou fatos concretos que justifiquem a manutenção da prisão. A defesa diz que nenhum delator citou o envolvimento de Otávio de Azevedo nas irregularidades.

“Trata-se de cidadão preso preventivamente de forma confessa só pela sua posição; sem ao menos ter sido citado por qualquer dos delatores; que tem sua liberdade cerceada porque deveria ter feito algo muito tempo após os fatos mas não o fez; que não possui nenhum fato recente a ele imputado, à exceção de um legal, correto e explicado às autoridades.”


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