Prevenção ao câncer uterino não pode se resumir a março, alerta especialista

 

Wallace Fonseca
Estagiário

 

Março é dedicado à prevenção ao câncer de colo de útero, e embora a dedicatória seja importante, o especialista na saúde da mulher, Jadir Oliveira, alerta que cuidado, assim como a realização de exames, devem ser feitos durante todo ano. Jadir ainda alerta que o Amapá tem estrutura para fazer os atendimentos, mas mulheres não costumam procurar ajuda.

 

“Temos que levantar o tema, mas temos o resto do ano para fazer o que é realmente importante, que são os exames preventivos, se cuidar para manter a saúde. Temos números não tão satisfatórios comparados ao resto do Brasil; o câncer de colo de útero é o terceiro câncer que mais atinge mulheres do Brasil”, alertou Jadir.

 

 

Jadir disse que o câncer uterino é o que mais mata as mulheres amapaenses. “Culturalmente as mulheres que chegam até falam que têm medo de procurar doença, não faço exames para não procurar confusão”, lamenta Jadir.

 

Os exames preventivos detectam lesões que se não tratadas, mas podem virar um câncer e evoluir para um caso que não tem mais tratamento. “A ideia é que nós possamos nos adiantar; essas lesões são transitórias, porém podem criar novos status. A partir do momento em que ela avança pode ter tratamento”, disse.

 

 

“Nos primeiros estágios não há dor ou desconforto. No estágio avançado é que ocorre o sangramento e outros tipos de achados; já é uma doença instalada. Nesse caso, precisa de um tratamento urgente ou de um tratamento paliativo, que serve somente para dar um conforto maior para essa mulher”, declarou o especialista.

 

Por fim, Jadir informou que o Amapá possui vários tipos de atendimentos: “A carreta da saúde vai até essa mulher. Percebemos que cada vez mais vem diminuindo o número de mulheres que acessam esses tratamentos, enquanto os números da doença aumentam. Temos nas UBSs os exames preventivos, os PCCU. Tem a unidade móvel do Sesc que realiza esses exames também”.

 

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