Pró-reitoria de Planejamento detalha situação orçamentária atual da Universidade Federal do Amapá 

A Pró-reitoria de Planejamento (Proplan) da Universidade Federal do Amapá (Unifap) esclareceu em nota, nesta quinta-feira (18) a situação orçamentária, no que diz respeito os valores empenhados e liquidados no ano de 2020. De acordo com a Proplan, a diminuição drástica das atividades administrativas e pedagógicas, provocada pela crise sanitária da covid-19, no âmbito da Universidade, provocou significativo declínio em custos operacionais como: energia, água, fornecedores de matérias e serviços (restaurante universitário, prestadores de serviços de engenharia, projetos de pesquisa/extensão/ensino).

Fatos esses, segundo a Proplan, influenciaram diretamente no orçamento da instituição na conta de liquidação orçamentária em 2020. Segundo o pró-reitor de planejamento da UNIFAP, Erick Franck Nogueira Paixão, o percentual de 97,33% de recurso empenhado é um indicador importante. “Demonstra a responsabilidade e o comprometimento da gestão da Unifap, ainda mais, em momento de adversidade administrativa causado pela pandemia. Ou seja, a administração da universidade age com vigilância e prudência em suas ações, e sempre com o respeito com o recurso público”, afirmou.

No ano de 2020, a Universidade Federal do Amapá afirma ter arcado suas despesas operacionais, em parte com recurso de resto a pagar. A liquidação da despesa no exercício de 2020 abrange recurso do exercício de 2020 (R$ 12.381.804,97)  e recurso de resto a pagar (R$ 20.390.923,14),  totalizando R$ 32.772.728,00.

A administração manteve em dia, por exemplo, os pagamentos de seus custos fixos tais como os salários dos servidores e os serviços essenciais de limpeza e vigilância. Neste mesmo sentido, a administração da instituição fortaleceu a política de assistência estudantil com pagamento de bolsa e auxílio financeiro aos estudantes de baixa renda.

O pró-reitor ainda ressalta que o Hospital Universitário (HU) está orçado em cerca de R$ 300 milhões. Ainda há R$ 21,4 milhões de recursos destinados à conclusão da obra física do HU e para a construção da rede de esgoto. “A área onde o hospital foi erguido não possui obra de saneamento. Esses recursos orçamentários ainda serão liquidados após a entrega definitiva”, explicou.