Procon Amapá realiza ação conjunta para fiscalizar denúncias no hospital Unimed
O órgão conta com a parceria do o Conselho Regional de Enfermagem do Amapá (COREN-AP), Conselho Regional de Medicina do Amapá (CRM-AP) e Ministério Público. Usuários relatam problemas desde o atendimento até a falta de estrutura do local.

Lana Caroline
Da Redação
O Procon Amapá em parceria com o Conselho Regional de Enfermagem do Amapá (COREN-AP), Conselho Regional de Medicina do Amapá (CRM-AP) e Ministério Público estão realizando uma ação conjunto para averiguar inúmeras denúncias feitas por usuários, médicos e enfermeiros do Hospital Central de Macapá, também conhecido como Unimed.
Segundo o diretor-presidente do Procon, Luiz Pingarilho, diversos problemas foram encontrados, principalmente na estrutura do local. Além disso, a administração do hospital alega que a pandemia foi um dos motivos que culminou diversos problemas.
“De uma forma geral, fizemos uma vistoria nas instalações e realmente tem muitas coisas que não estão adequadas para atender os usuários como se deveria. Eles alegam que estão tendo dificuldades desde a pandemia da covid, pois foi uma correria para o hospital e até hoje eles não conseguiram se reerguer para dar o atendimento necessário aos usuários e isso é uma preocupação. Amanhã (13) vamos fazer um resumo de tudo isso e vamos ver, ou funciona adequadamente ou vamos conduzir de outra forma essa situação”, disse.
As denúncias vão de problemas no atendimento até a falta de estrutura do hospital. Os consumidores apresentaram, junto a denúncia, um documento com a assinatura do corpo médico relatando as condições insalubres do centro cirúrgico, justificando diversas recusas em realizar cirurgias.
A presidente do Coren-AP, Emília Pimentel, informou que além de problemas interno e processos, os enfermeiros possuem uma sobrecarga de trabalho, podendo interferir na saúde do profissional e no atendimento ao paciente.
“Com relação a enfermagem, temos dois processos fiscalizatórios na Unimed. O primeiro é sobre o próprio hospital e o segundo é um caso de covid-19. Eles foram notificados e alguns apontamentos feito pelo Coren foram sanados, mas o principal não foi respondido, que é o problema estrutural do lugar. A sobrecarga de trabalho do profissional de enfermagem gera um transtorno físico e mental e na assistência dos pacientes. Das três salas de cirurgia, uma está interditada desde 2017, pois ela é antiga e possui uma estrutura comprometida. Se chegar um paciente para realizar uma cirurgia de urgência e as outras duas salas estiverem ocupadas, ele vai ter que esperar para fazer o procedimento, e isso é muito ruim”, afirmou ela.
Deixe seu comentário
Publicidade


