Cidades

Profissionais da Saúde são capacitados para notificar casos de violência em Macapá

Profissionais foram orientados sobre os principais tipos de violência e sobre como orientar as vítimas que buscam atendimento.


Profissionais da saúde de Macapá participaram nesta sexta-feira (24), de uma capacitação para identificar casos suspeitos de violência física, sexual, psicológica e autoprovocada, além de aprenderem sobre o preenchimento correto da ficha de notificação, para que os casos sejam contabilizados pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS).

Com o tema “Notificações de Violência da Saúde”, o minicurso aconteceu na sala de reuniões da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), e reuniu representantes de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), visando a atuação desses profissionais como multiplicadores.

A responsável técnica pela Vigilância de Violência e Acidentes da CVS, Nelcirema Pureza, explica que as capacitações acontecem de forma periódica para acompanhar o desenvolvimento das equipes. “Esses dados são essenciais para que sejam identificadas informações como o perfil das vítimas e quais são os tipos mais comuns de violência dentro de cada faixa etária e grupos sociais para embasar o desenvolvimento de políticas públicas preventivas e para saber o tamanho real dessas problemáticas”, ressalta.

Os profissionais também foram orientados sobre o fluxo de atendimento correto e a importância de reforçar com as vítimas, a necessidade de registrar o boletim de ocorrência para denunciar o agressor. Entre os grupos identificados como mais vulneráveis estão mulheres, crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência e membros da comunidade LGBTQI+.

A enfermeira da UBS Macapaba, Jussara Cordeiro, foi uma das participantes da capacitação. Para ela, é importante que os profissionais estejam aptos para realizar o atendimento humanizado de pacientes. “A violência não está apenas do lado de fora das unidades. Esse paciente chega até nós em busca de atendimento e nós temos o dever de acolhê-lo da melhor forma possível para que ele possa seguir dentro da rede de saúde e receber o acompanhamento necessário”, fala Jussara.


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