Cidades

Profissionais de Educação têm o terceiro melhor salário da região Norte

Quando o comparativo é em nível de Brasil, o Amapá figura em oitavo lugar com o melhor salário dos profissionais da educação da rede estadual.


Os profissionais da Educação da rede estadual de ensino têm o terceiro melhor salário da região Norte, apontou um levantamento feito pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). O Governo do Amapá paga R$ 3.416,32 por mês para os professores na carreira inicial com contrato de 40 horas semanais. Tocantins e Roraima ocupam o primeiro e segundo lugares respectivamente.

Quando o comparativo é em nível de Brasil, o Amapá figura em oitavo lugar com o melhor salário dos profissionais da educação da rede estadual. O Estado está à frente de outras unidades federativas como o Amazonas (9º), Espírito Santo (10º), Rio de Janeiro (14º) e o vizinho Pará (27º).

O valor pago pelo governo está acima do novo piso salarial dos docentes reajustado de R$ 2.135,64 para R$ 2.298,80 pelo Ministério da Educação (MEC) e publicado na quinta-feira (12) no Diário Oficial da União. O reajuste foi de 7,64% e deve ser pago para docentes com formação de nível médio com atuação em escolas públicas com 40 horas de trabalho semanais.

Além do salário, o governo paga uma gratificação de 15% para os professores que estão em sala de aula, o que representa R$ 512 a mais no salário. Outros benefícios também são pagos. No caso dos profissionais do ensino especial são mais 10%. Outros 15% de parcela compensatória para os que trabalham nas escolas do Centro Socioeducativo de Internação Masculino (Cesein) e do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). Para os professores que fizeram concurso para o interior, antes de 2015, é pago ainda uma gratificação de interiorização, podendo chegar a R$ 400.

“Nós temos avançado na perspectiva de promoções e progressões, além de apresentar um calendário muito positivo relativo à formação dos professores, onde nos últimos anos cumprimos as metas nacionais de termos 100% dos nossos professores com formação superior. É um avanço para a educação do Amapá”, reforçou a secretária de Estado da Educação, Goreth Sousa.

O piso salarial dos docentes é reajustado anualmente, seguindo a Lei 11.738/2008, a Lei do Piso, que vincula o aumento à variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O piso é pago aos profissionais em início de carreira, com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais.


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