Cidades

Profissionais reforçam importância do teste do pezinho

No Estado do Amapá, o teste do pezinho é de responsabilidade do Instituto de Hematologia do Amapá (Hemoap) e coletado de forma gratuita no Hospital da Mulher Mãe Luzia, onde foram realizados 6.110 exames do tipo em 2016.


Nesta terça-feira, 6, foi celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, data instituída para sensibilizar sobre a importância da realização do exame, também conhecido como triagem neonatal. Recomendado pelo Ministério da Saúde, o teste do pezinho é feito a partir do sangue coletado no calcanhar do recém-nascido, é quase que indolor para o bebê e tem como principal objetivo realizar o diagnóstico precoce de doenças.

No Estado do Amapá, o teste do pezinho é de responsabilidade do Instituto de Hematologia do Amapá (Hemoap) e coletado de forma gratuita no Hospital da Mulher Mãe Luzia, onde foram realizados 6.110 exames do tipo em 2016.

A dona de casa Ingrid Silva, 24, é mãe de João Vitor, um bebê de seis meses que nasceu e fez o teste do pezinho na maternidade Mãe Luzia. “Não foram diagnosticadas doenças no meu bebê, mas outras crianças podem ser portadoras de doenças e sei que é importantíssimo obter essa informação de forma precoce, para começar o tratamento o mais rápido possível”, relata Ingrid.

O diretor do Hemoap, Sávio Guerreiro, explica que o exame é imprescindível para identificar doenças que podem ter graves consequências se não forem diagnosticadas de forma precoce. “São doenças que podem trazer deficiências imunológicas, sequelas neurológicas e baixo desenvolvimento intelectual”, destaca.

Guerreiro explica que, nos últimos anos, o Amapá apresentou um importante avanço na realização do exame. A partir de 2016, o teste do pezinho pode ser realizado nos 16 municípios do Estado e houve um aumento do número de fases do teste. Cada fase permite a identificação de um determinado número de doenças. “Até abril de 2015, era possível detectar apenas uma doença. A partir daí, conseguimos ampliar o número de fases que, em julho de 2016, chegou a quatro”.

O aumento foi possível devido a uma modificação na realização do teste. Até 2016, o exame era realizado no Amapá, contudo, o governo do Estado optou por terceirizar o serviço que passou a ser realizado por uma empresa do Distrito Federal. Com a mudança, além de ampliar o número de doenças detectadas, os custos diminuíram. A medida conta com o apoio do Ministério da Saúde, que cobre os gastos com o transporte do material coletado.


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