Cidades

Projeto colori casas e recupera autoestima de moradores na comunidade do Ambrósio, em Santana

Comunidade do Ambrósio recebeu projeto que vai pintar cerca de 2 mil casas naquela região da área portuária de Santana, distante 17 quilômetros da capital, Macapá.


Elden Carlos
Editor

 

Considerada como uma das áreas mais violentas do município de Santana, distante 17 quilômetros da capital, Macapá, principalmente pela incidência do tráfico de drogas na região portuária, a comunidade do Ambrósio está recebendo um projeto inovador e muito colorido.

No último sábado (14) dez casas receberam as primeiras pinturas através de uma parceria firmada entre a empresa Arteamazon.com, Ministério Público do Amapá (MP-AP) e Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP). Os dois últimos são executores do projeto Comunidade Restaurativa, coordenado pela promotora Silvia Canela e a juíza Carline Negreiros.

“Estimamos que no Ambrósio existam cerca de duas mil moradias. O objetivo é levar arte e cor para dentro daquela comunidade, resgatando a autoestima das pessoas. Essas dez casas iniciais representam um pequeno passo rumo a um grande desafio que é colorir toda a comunidade do Ambrósio. O projeto-piloto já começou a mudar a vida de muita gente.

Estamos envolvendo e organizando a comunidade. Além dessa arte, também são levadas outras ações sociais que já apresentam seus primeiros resultados”, declarou na manhã desta segunda-feira (16) ao programa LuizMeloEntrevista (Diário 90,9FM), o co-fundador do Arteamazon.com, Gilberto Almeida.

Para realização do projeto de arte os coordenadores buscam parcerias com empresas e voluntários para aquisição de material de pintura. As dez primeiras famílias foram atendidas com um kit de materiais para pintura. As casas foram pintadas pelos próprios moradores que participaram anteriormente de oficinas de artes ministradas durante a semana.

O kit inclui um latão de tinta branca, dois galões de tinta colorida predominando, um galão de tinta colorida contrastante, além de 25 lixas, dois pincéis e um jogo com rolo e bandeja. Os materiais são obtidos através da doação de empresários, instituições públicas e privadas além da comunidade local.


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