Cidades

Projeto de universalização do sistema de água em Macapá tem aporte de R$ 3,6 milhões

Recurso para a concepção do projeto foi extraído do total de R$ 140 milhões do PAC 2. Universalização visa aumentar o fornecimento de água em 80%.


A prévia do projeto de concepção da universalização do fornecimento de água no município de Macapá foi apresentada esta semana, em uma reunião com a diretoria da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) e a empresa Senha Engenharia, responsável pela execução do empreendimento.

A universalização do fornecimento de água na capital é um investimento realizado pelo Governo do Estado, através da Caesa, que visa reestruturar a prestação do serviço na cidade, abrangendo a Zona Oeste e a Zona Norte, aumentando a cobertura do fornecimento em 80%, nos próximos 30 anos.

Os recursos para esta obra são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, gerenciado pelo Ministério das Cidades, orçada em R$ 140 milhões. Deste valor, foi liberado inicialmente R$ 3,6 milhões para o projeto de concepção.

De acordo com diretor-presidente da Caesa, Valdinei Amanajás, o empreendimento tem grande importância, pois vai abranger as regiões desassistidas pela Caesa, como os bairros Marabaixo e Goiabal, na Zona Oeste.

“Hoje temos uma média de 43 mil ligações em nosso banco de dados, mas ainda há uma grande demanda da população que precisa ser atendida. Por essa razão, estamos intensificando as tratativas para que este projeto seja aprovado pela nossa equipe técnica e pela Caixa Econômica, que é fiscal deste contrato”, frisou Valdinei Amanajás.

O responsável pela empresa Senha Engenharia, Porfírio Borges, explicou que o estudo de concepção iniciou há cerca de três meses e consistiu em trabalhos de campo, visitas técnicas e levantamento da estrutura operacional e do parque de máquinas da companhia.

“Nós avaliamos todas as unidades do sistema de abastecimento de água e apresentaremos etapas do projeto para atender, em até 30 anos, a população de Macapá. Levamos em consideração dados relacionados à vazão por habitante, taxa de desperdício e o valor per capita”, explicou Borges.

Segundo o diretor-técnico da Caesa, João Paulo Monteiro, após a aprovação do projeto pela Caesa, Caixa Econômica Federal (CEF) e Ministério das Cidades, a próxima etapa será a criação de projetos básico e executivo de expansão das unidades de tratamento.

“Está inclusa a expansão das estações de tratamento, da rede de distribuição, da rede de adutoras, da estação de captação, além da construção de novos reservatórios. Nossa expectativa é que, até o fim de 2018, consigamos concluir essa etapa e, no ano que vem, fazermos a contratação das empresas para a execução destas obras”, concluiu o diretor-técnico da Caesa.


Deixe seu comentário


Publicidade