Cidades

Promotoria de Defesa da Educação faz inspeção no Centro de Música Walkíria Lima

Se observou a falta de redes de proteções nos “parapeitos” internos, ausência de sinal de internet, bem como de corrimãos numa das laterais da escada.


Durante inspeção realizada pela equipe da Promotoria de Defesa da Educação (PJDE) do Ministério Público do Amapá (MP-AP), ocorreu a constatação de alguns problemas no Centro de Educação Profissional de Música Walkíria Lima, como a ausência de acessibilidade no prédio e calor excessivo nos corredores dos andares superiores. A inspeção é fruto de denúncias feitas e levadas até a PJDE, nas quais os queixantes elucidam problemas na escola recém-inaugurada.

 

De acordo com o titular da PJDE, Roberto da Silva Alvares, a denúncia recebida reportava que o elevador só teria funcionado nas duas primeiras semanas, o que estaria prejudicando a acessibilidade dos alunos com deficiência e dos demais usuários dos serviços do Centro. “Temos relatos referentes a aluno cadeirante que não está mais frequentando o Centro, em razão das salas de aulas figurarem nos andares superiores (3º e 4º) pisos, o que, com o elevador inativo, dificulta a mobilidade. O prédio não possui rampa e mães com crianças de colo se veem obrigadas a subir lances de escada. Alguns alunos trazem seus instrumentos, sendo alguns bastante pesados, arrastando-os pelas escadas, a exemplo dos violoncelos. Indaga-se: como um prédio recém-inaugurado (inauguração em julho de 2018, e que come&ccedi l;ou a funcionar em agosto), apresenta deficiências tão primárias!?”

 

Outros problemas seriam a falta de redes de proteções nos “parapeitos” internos, ausência de sinal de internet, bem como de corrimãos numa das laterais da escada.

A engenheira Paloma Mont’Alverne disse que existe um projeto básico de manutenção do elevador do prédio, e que o valor figura em torno de R$1,2 mil mensais e, mais, que a empresa de manutenção está em fase de enviar documentos para o fim de elaboração e assinatura de contrato de prestação de tais serviços junto à Secretária de Estado da Educação (SEED), o qie deve ocorrer em 15 dias.

 

“Verificamos que a Escola de música Walkíria Lima tem um espaço extraordinário para o atendimento de sua clientela. Desse modo, não se pode ignorar todas as melhorias agregadas a esse novíssimo ambiente musical amapaense. E, como já ponderamos, antes, é inconcebível que a integridade física dos alunos, profissionais da educação e comunidade em geral (crianças, adolescentes e adultos), seja posta em risco iminente, conforme se testemunha aqui. Por isso, fazemos esse alerta, com cunho de caráter contributivo e imediatista”, finalizou Roberto Alvares.


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