Recuperandos da Apac apresentam baixo índice de reincidência criminal
Sistema alternativo de cumprimento de pena conta com assistências espiritual, médica, psicológica e jurídica

Wallace Fonseca
Estagiário
Com objetivo de humanizar o sistema penitenciário brasileiro, a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados, a Apac, traz um espaço alternativo para os privados de liberdade cumprirem suas penas.
Os chamados ‘recuperandos’, uma vez que não recebendo uma primeira educação não podem atender pelo nome de ‘reeducandos’, têm na Apac uma chance de recuperação, contando com ambiente humanizado.
No espaço da entidade civil os recuperandos recebem assistências espiritual, médica, psicológica e jurídica, além de aulas de marcenaria para a prática deste ofício.
No Amapá, a Apac, localizada no Pacoval, atende 18 recuperandos, que se dividem em diversas funções, auxiliando na cozinha, na higiene e manutenção do espaço e na monitoria dos demais.
A Apac em Macapá foi criada em 1998 em forma de pessoa jurídica por meio do apoio do promotor de justiça Felipe Menezes e do pastor Ronaldo Costa, ficando inativa da Receita Federal até 2017, quando foi reativada.
Diferente das casas de detenção comuns, a Apac conta com somente 15% de reincidência criminal, em contraste com os 70% das demais penitenciarias do país. No Brasil, sete em cada dez ex-presidiários voltam ao mundo do crime.
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