Cidades

Reunião de Sartori em Brasília termina sem liberação de repas

Segundo ele, entretanto, Levy disse que caso ainda será analisado.



 

O governador José Ivo Sartori deixou a reunião com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em Brasília, sem conseguir o repasse de R$ 200 milhões ao Rio Grande do Sul. De acordo com Sartori, entretanto, o encontro foi positivo, já que o governo federal disse que o caso será analisado e prometeu “estudar todas as alternativas” para ajudar o estado.

“A reunião foi positiva. Ele [Joaquim Levy] foi muito claro, que no momento não há condições de abrir espaço, seja com o FEX (Fundo de Fomento às Exportações) ou com a Lei Kandir. Os repasses não serão pagos, mas disse a todos nós que olhava com muita satisfação as medidas que estamos tomando”, declarou o governador logo após deixar a reunião.

Sartori disse ainda que, quando voltar a Porto Alegre, analisará todas as medidas possíveis e tomará providências para o pagamento da folha de abril. Sem a liberação dos recursos, aumenta o risco de parcelamento dos salários do funcionalismo. “Vamos nos reunir no fim do dia. Se a arrecadação aumentar, nós teremos a alegria de pagar [os salários em dia]. Os primeiros de três meses foram de muita dificuldade, mas agora em abril nós acreditamos em uma melhora na arrecadação”, disse.

Do valor pedido por Sartori, R$ 150 milhões são do Fundo de Incentivo às Exportações que deveriam ter sido depositados em janeiro, além dos recursos provenientes da Lei Kandir (compensações pela desoneração fiscal em exportações). Na tentativa de honrar o compromisso com os servidores estaduais, como fizera em março, Sartori também deverá sacar novos valores em depósitos judiciais.

No mês passado, o governo teve dificuldades para equilibrar as finanças e conseguir pagar os salários dos servidores. Durante mais de um mês, representantes do Executivo deram entrevistas dizendo que os vencimentos poderiam ser parcelados. Diante da possibilidade, entidades e sindicatos entraram na Justiça para tentar garantir o pagamento, o que acabou acontecendo sem necessidade de intervenção judicial.


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