Cidades

Riscos econômicos, energético e da Petrobras diminuíram, diz L

Ministro disse haver disposição em explorar crédito além do BNDES.



 

Os riscos macroeconômicos vistos no início do ano, bem como aqueles derivados da situação energética e da Petrobras, diminuíram significativamente, disse o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Em entrevista a jornalistas em Londres, ele também afirmou que há disposição em explorar financiamentos, além dos que já são ofertados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A avaliação foi feita em meio a negociações feitas pelo governo da presidente Dilma Rousseff para definir novos instrumentos de financiamentos à infraestrutura, em renovada tentativa de estímulo aos investimentos.
Encontro com investidores
Ele tem se reunido com investidores e buscado transmitir uma mensagem positiva sobre o país, indicando que a nova orientação da política macroeconômica melhorará o nível de confiança.

Com inflação alta e sem crescimento, o Brasil atravessa uma situação macroeconômica difícil, marcada também por desaceleração do investimentos e avanço do desemprego. Para afastar riscos sobre a solvência e recolocar a combalida economia na rota do crescimento, o país coloca em prática um duro ajuste das contas públicas.

Defendendo a organização fiscal e a simplificação tributária, o ministro comentou ainda que a economia brasileira precisa ser eficiente independentemente da ajuda governamental. “Nossa economia tem que funcionar sem ser totalmente amparada pelo governo.”

Desaceleração temporária
Mais cedo, Levy afirmou a investidores que a disciplina fiscal é necessária para proteger a economia contra os efeitos inflacionários da depreciação do real, algo sobre o qual o Banco Central deve continuar “bastante vigilante”. “O Brasil está passando por um período de ajuste econômico. Nossa prioridade tem sido garantir a sustentabilidade das finanças públicas como a base de um novo ciclo de crescimento”, disse Levy em apresentação na bolsa de valores de Londres.


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