Romaria Fluvial reúne centenas de fiéis em peregrinação por comunidades ribeirinhas
Este ano a coordenação disponibilizou dois barcos para os romeiros, onde foram distribuídas 300 pulseiras.

Nas primeiras horas do sábado, 7, os integrantes do Terço dos Homens da Igreja Nossa Senhora de Fátima, em Santana, já davam início a programação da segunda romaria do Círio de Nazaré, a Romaria Fluvial. Após o terço, a imagem peregrina de Nazaré foi conduzida até a balsa no Porto do Grego, na área portuária. Lá, a coordenação, fiéis promesseiros, equipes de segurança e imprensa local, já aguardavam o início da Romaria.
Durante a procissão, que durou cerca de duas horas e meia, a imagem de Nazaré passou pela região da Ilha de Santana, Elesbão, Cachoeirinha e Matapi Mirim, onde estão localizadas as comunidades de Sant’Ana, Bom Samaritano, Nossa Senhora de Nazaré, São Miguel e São José. “A Romaria Fluvial vem para mostrar que Maria está próxima de todos que queiram celebrar a alegria. Aqui na beira dos rios nós lembramos também Nossa Senhora dos Navegantes, e assim prestamos homenagem ao Padre Valentino, que durante muitos anos dedicou sua vida às comunidades ribeirinhas”, destacou o bispo de Macapá Dom Pedro José Conti.
Este ano a coordenação disponibilizou dois barcos para os romeiros, onde foram distribuídas 300 pulseiras. Uma oportunidade de garantir maior participação da comunidade. “Além do cadastramento das embarcações junto à Capitania dos Portos, nós disponibilizamos 300 vagas distribuídas entre duas embarcações. Nós conseguimos garantir a participação da comunidade, e acima de tudo a responsabilidade e o controle da segurança de quem veio participar”, explicou o coordenador da Romaria Fluvial Geovany Rodrigues.
Em meio a orações, animações e cânticos de louvor, os fiéis agradeciam as graças alcançadas através da intercessão de Nossa Senhora de Nazaré. “Eu fiz uma promessa por conta da minha cirurgia no coração. Alcancei a graça e há dez anos participo da Romaria Fluvial. Hoje eu só peço pra que Ela me dê saúde e em especial conforte ao coração das mães das crianças que perderam a vida naquele incêndio na creche”, disse a moradora de Santana, Maria do Carmo Teles.
“Meu sentimento é muito grande por Nossa Senhora. Eu sinto que hoje estou aqui porque Ela me deu saúde pra continuar. Sem Ela eu não sou nada. Vim sozinha, mas com a força de agradecer por tudo o que Nossa Senhora já me concedeu”, disse dona Maria Santana.
Pela primeira na Romaria Fluvial em Macapá a senhora Vanda Sá expressa os pedidos à Virgem de Nazaré. “Eu recebi um convite de uma amiga, já que todos os anos eu participo em Belém, este ano resolvi ficar e vir na Romaria Fluvial. Meu pedido é para que haja paz e que consigamos vencer a corrupção nesse meio político”.
Toda programação contou com o apoio da Marinha do Brasil, através da Capitania dos Portos, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar, e Grupamento Tático Aéreo (GTA). Após chegada ao Porto do Rio Matapi, a imagem seguiu em carreata acompanhada pelos motociclistas até a Catedral de São José, em Macapá.
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