Secretaria de Turismo fará ações no Trapiche do Santa Inês
Medida, acompanhada pela Polícia Militar, visa impedir descaracterização do lugar recentemente inaugurado
Douglas Lima
Editor
Na manhã desta terça-feira, 5, a secretária estadual de turismo, Anne Monte, informou que com apoio da Polícia Militar servidores do órgão farão ações no Trapiche do Santa Inês com o objetivo de impedir a descaracterização do lugar entregue recentemente ao público para lazer e contemplação, além da função original de atracação e desatracação de barcos.
As ações, disse a secretária, ocorrem nesta terça, 5, e quarta, 6. “Vamos mostrar que não estamos passivos, apesar de à nossa secretaria não caber a função de fiscalização. Mas faremos este esforço, chamando a atenção para que a preservação do trapiche tenha uma responsabilidade compartilhada, inclusive com participação dos próprios frequentadores do belo ambiente”, apelou a titular da pasta de turismo.
O Trapiche do Santa Inês, bastante frequentado neste menos de um mês de inaugurado, tem grande parte de sua área tomada por vendedores de vários segmentos, inclusive de churrasco assado na hora. A secretária Anne informou que por enquanto só três ambulantes estão autorizados a atuar no lugar, até que seja lançado edital que limitará as atividades dos vendedores ambulantes em espaço ainda em estudo.
A secretária revelou que recebeu vídeo de um homem saindo dum carro com saco de lixo na mão; foi à beira do rio, olhou para um lado e outro, e jogou o saco no Amazonas. Há visitantes que tomam banho no chafariz do trapiche e deixam as suas crianças fazerem o mesmo. Os ambulantes conseguem trabalhar com energia elétrica, puxando-a das instalações do chafariz. Lixo é espalhado por todos os lados.
“Estamos vendo isso. Ficamos desconfortados, mas infelizmente não temos poder de repressão. Então, resta-nos pedir que a população não deteriore o Trapiche do Santa Inês. Porém construiremos uma guarita para trabalho de vigilante e envidaremos esforços para que a contenção dos bagunceiros venha a ser feita pela Polícia Ambiental ou por algum outro batalhão”, concluiu Anne Monte.
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