Cidades

Secretária municipal diz que Marinha atuará repressivamente na Rampa Náutica

Titular da habitação e ordenamento urbano, Fernanda Cabral faz ação educativa no local destinado a praticantes de esportes aquáticos, mas que vem sendo ocupado por comerciantes de açaí e até por navios de passageiros


Imagens: Águia Drone e Olívio Fernandes

 

Douglas Lima
Editor

 

A Marinha do Brasil deverá atuar com ação repressiva contra a atracação de barcos com carregamento de açaí e até de navios de passageiros, na Rampa Náutica, originalmente construída pela Prefeitura de Macapá, na orla da cidade, para uso exclusivo de praticantes de esportes aquáticos.

 

 

A informação da entrada da Marinha, na questão, foi dada na manhã desta terça-feira, 7, diretamente da Rampa Náutica, para a Diário FM, pela Secretária Municipal de Habitação e Ordenamento Urbano (Semhou), Fernanda Cabral que, segundo ela disse, há três meses vem fazendo ações educativas no local, sem obter êxito.

 

 

“A Marinha está a caminho. Já pedimos a ajuda dela. Na campanha educativa alertamos que a finalidade desta rampa é para esportes náuticos, mas seu uso está sendo desvirtuado para comercialização de açaí; agora até navios de passageiros estão desembarcando gente aqui”, observou a secretária com a ameaça de que os navios e barcos de transporte de açaí serão notificados e receberão sanções da Marinha do Brasil.

 

 

O secretário municipal de obras, Cássio Cruz, também ouvido pela Diário FM, reconheceu que os comerciantes de açaí agem errado ao deixar a rampa destinada a eles e migrar para a Rampa Náutica. Ele prometeu procurar a secretária do desenvolvimento econômico, Marciane Santo, para discutir o assunto. “Vamos dar uma estudada pra ver o que a gente faz”, ponderou.

 

Rampa do Açaí

 

Valério, um comerciante de açaí, argumentou no local que a migração para a Rampa Náutica ocorre durante a maré baixa do rio Amazonas, tempo em que o nível da água, naquele local, dá condições para atracação de barcos, o que já não ocorre na tradicional Rampa do Açaí. Nilson, outro comerciante, corroborou com a versão do colega.

 

 

Os comerciantes também disseram que no local onde hoje é a Rampa Náutica existia uma rampinha de madeira utilizada por eles durantes a maré alta. Eles reconheceram que a Rampa Náutica é para o pessoal de esportes, mas que eles também precisam ter condições de trabalho.

 


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