Seinf diz que obras de reestruturação do Cesein serão concluídas até setembro
Centro para menores infratores foi interditado em fevereiro deste ano. Seinf diz que obras estão sendo tocadas há quatro meses, e que até o final de setembro o prédio será entregue.

Em razão de matéria publicada no Portal Diário nesta quinta-feira (26) sob título “Juiz da Infância vai ao governador cobrar soluções para o Cesein”, que aborda o encontro do juiz Luciano Assis, titular do Juizado da Infância e Juventude, com o governador Waldez Góes, à cerca de discutir soluções para os problemas identificados no Centro de Medida Socioeducativa de Internação Masculina (Cesein), a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) emitiu nota informando as medidas já adotadas para resolver as questões estruturantes do prédio, localizado no bairro do Beirol.
A nota afirma que os trabalhos já foram iniciados há quatro meses, e que até o final do mês de setembro o prédio deverá ser entregue. Confira a nota:
“A Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) iniciou, há quatro meses, a reforma de três alojamentos do Centro Socioeducativo de Internação Masculina (Cesein), em Macapá. Os trabalhos devem ser concluídos até o fim de setembro de 2018, conforme cronograma da Seinf.
Os alojamentos terão maior capacidade de abrigar os internos, ao término das obras, além de melhores condições de higiene. Atualmente, as camas em concreto são térreas, mas a Seinf está construindo beliches.
As grades dos alojamentos serão substituídas por estruturas vazadas em concreto. Nos banheiros, onde o sanitário é em forma de bacia turca, serão colocados vasos tradicionais que serão revertidos por concreto, para não haver possibilidade das louças se transformarem em armas.
Após a conclusão dessa obra, no Cesein, o Estado deve firmar um contrato emergencial para reforma e ampliação do muro no entorno do local. Um sistema de esgoto interligado à rede pública do Conjunto Habitacional Mucajá também deve ser instalado.
Na matéria publicada pelo Diário, o juiz Luciano Assis lembra que o Centro está interditado desde o dia 15 de fevereiro deste ano, tão logo houve a identificação de problemas durante uma série de inspeções. “Foram encontradas diversas situações de risco como excesso de lotação de reeducandos e quantitativo deficitário de agentes e socioeducadores, além de carência de reformas estruturais e espaços adequados”, declarou o magistrado.
Luciano Assis apresentou todos os dados coletados por ele e sua equipe nas inspeções realizadas dentro da instituição nesses meses após o fechamento do Centro. “Esse é um problema de Estado, e que nesse caso atinge os direitos desses jovens que estão tutelados pelo meio socioeducativo”, expressou o juiz.
Elden Carlos – Editor
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