Cidades

Selo Unicef é lançado no Amapá para garantir direitos de crianças e adolescentes

Gestores, servidores públicos e representantes de órgãos e entidades dos 16 municípios amapaenses são capacitados para garantir melhores condições de vida às crianças e aos adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade social.


Em trabalho conjunto com o governo (GEA) e os 16 municípios amapaenses o Fundo das Nações Unidas (Unicef) para a Infância está sendo lançado no Amapá, com o objetivo de garantir melhores condições de vida às crianças e aos adolescentes que vivem em situação de risco social.

O representante da Unicef no Brasil, Antonio Carlos Cabral, explicou na manhã desta quarta-feira (13) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) que o Amapá é o primeiro estado brasileiro beneficiado com o programa, cujo lançamento está sendo feito em no auditório da Universidade Estadual (Ueap) com a realização de uma capacitação que tem como público alvo gestores, servidores e representantes de órgãos públicos e entidades de todo o estado.

“Iniciativa da Unicef, o Selo se reveste de uma importância muito grande por viabilizar o trabalho coletivo com o governo do estado e os 16 municípios do Amapá. É um trabalho intenso, incessante para garantir direitos de crianças e adolescentes, respeitar esses direitos, principalmente da população vulnerável. O Selo começou este ano e vai até 2022 que é o último ano da gestão municipal. Junto com o governo do estado e as prefeituras nós vamos qualificar políticas públicas voltadas também para crianças e adolescentes com deficiência, implementar políticas nos municípios e trabalhar a importância de não que ter que fragmentar essas políticas, trabalhando conjuntamente de forma integral todos os setores. Outra questão fundamental é trabalhar com as gestões municipais para transformar, garantir mudanças concretas e reais na vida dessas crianças”.

O Selo Unicef, segundo Cabral, também vai permitir a inserção de crianças e adolescentes no ambiente escolar: “A gente vai focar no registro de nascimento, explosão escolar, crianças e trabalhar para diminuir o alarmante índice de crianças e adolescentes que estão fora da escola, que é percentual muito, em todo o pais é 30%, com ênfase também na população indígena, na obesidade infantil e na adolescência, gravidez precoce, sífilis congênita e violência que eles são vitimas, principalmente negros que estão sendo assassinados. Só no Amapá em 2015 foram 62 homicídios, a maioria negra e moradores da periferia. Vamos nos integrar a todas as entidades, como os conselhos municipais para que nesse trabalho coletivos possamos transformar a vida dessas crianças e adolescentes”.


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