Cidades

Sem financiamento público e do setor privado, Ijoma pode fechar as portas em 30 dias

Revelação foi feita nesta sexta-feira no Rádio pelo presidente da maior instituição de prevenção e combate ao câncer no estado. Padre Paulo Roberto lança campanha e pede apoio de todos os setores da sociedade.


Presidente da maior instituição de prevenção e combate ao câncer no estado, que tem viés filantrópico, o Ijoma (Instituto de Prevenção do Câncer Joel Magalhães), padre Paulo Roberto revelou nesta sexta-feira no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) que a entidade pode fechar as portas no máximo em 30 dias, caso não receba apoio financeiro. Para evitar isso, ele está lançando uma campanha para arrecadar recursos, cujas doações podem ser feitas nas agências do Banco do Brasil (Agência: 261-5 – Conta: 137515-6 e Caixa Econômica Federal (Agência 3101 – Operação 003 – Conta: 00879-8).

“Levantamentos oficiais mostram que no Brasil uma ONG funciona em média no máximo dois anos e depois fecha as portas por falta de recursos. O Ijoma já supera quatro vezes essa média, pois estamos caminhando para nove anos de funcionamento, sem qualquer paralisação, apesar das dificuldades que enfrentamos com a falta de apoio público e particular. Mas agora, infelizmente, podemos fechar as portas por falta de dinheiro, por isso estamos fazendo uma campanha para arrecadar recursos e as pessoas e empresas que quiserem nos ajudar a continuar esse trabalho podem nos ajudar com qualquer quantia”, pediu.

Perguntado se o Instituto recebe ajuda do Poder Público, padre Paulo Roberto disse que não, explicando que terá na tarde desta sexta-feira uma audiência com o presidente da Assembleia Legislativa (Alap), deputado Kaká Barbosa, quando apresentará oficialmente pedido de apoio. “Infelizmente a Assembleia Legislativa está impedida de celebrar convênios com entidades particulares sem autorização do Ministério Público, mas vou tentar sensibilizar o deputado Kaká Barbosa para que ele encontre os mecanismos necessários para nos ajudar”.

Sobre vários anúncios feitos por membros da bancada federal do Amapá, padre Paulo Roberto disse que “tudo não passou de conversa fiada”. Segundo ele, durante a última campanha eleitoral, vários políticos com mandato “bateram fotos comigo, dizendo que iriam destinar emendas parlamentares até de R$ 1 milhão, mas até agora nenhuma notícia desse dinheiro. Por isso faço um apelo a todas as pessoas para fazerem qualquer doação, inclusive empresas, que infelizmente se omitem, tanto que contamos atualmente apenas com a empresa Domestilar, do Jaime Nunes, que nos ajuda, mas infelizmente não é suficiente para suprir as necessidades do Ijoma, que tem, em média, despesas de R$ 40 mil por mês”.


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