Cidades

Semed apresenta projetos e ações de educação étnico-racial ao MEC

Técnicos da Coordenadoria da Educação Étnico-Racial e do Plano de Ações Articuladas (PAR), juntamente com a subsecretária Sandra Casimiro, apresentaram os projetos e ações desenvolvidos nas escolas, e a capacitação e trabalhos executados com os professores.


A Secretaria Municipal de Educação (Semed) recebeu nesta terça-feira, 12, a visita da consultora técnica especializada Ana Elisa Blackman, da Coordenadoria Geral de Educação para Relações Étnico-Raciais da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), do Ministério da Educação (MEC). Ela veio buscar informações sobre o desenvolvimento na rede municipal das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Técnicos da Coordenadoria da Educação Étnico-Racial e do Plano de Ações Articuladas (PAR), juntamente com a subsecretária Sandra Casimiro, apresentaram os projetos e ações desenvolvidos nas escolas, e a capacitação e trabalhos executados com os professores. “Buscamos trabalhar as diretrizes, promover ações e projetos. Ano passado, desenvolvemos o ciclo de oficinas Marabaixo e Batuque no fazer Pedagógico, uma parceria com Instituto de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, que formou mais de dois mil educadores e atingiu mais de 20 mil alunos”, disse Sandra.

Ana Elisa, que já percorreu vários estados e municípios do país, analisou como produtiva a reunião com a equipe da Semed, pois serviu para orientar os gestores sobre a assistência técnica e financeira em termos do PAR e sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para a Educação Quilombola. “Vejo que o município tem caminhado em relação à implementação das políticas étnico-raciais. São necessárias medidas mais pontuais em relação à formação de professores, materiais didáticos e práticas pedagógicas. Sobre a educação quilombola, é necessária a implementação da proposta curricular sobre o assunto”.

De acordo com a coordenadora de Educação Étnico-Racial, Eliete Santos, as orientações foram úteis para o trabalho desenvolvido e a troca de informações serviu para traçar novos caminhos. Um dos problemas enfrentados em relação à educação quilombola é que essas áreas que as escolas se encontram ainda não são certificadas como território quilombola pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). “Devido a não certificação, essas instituições de ensino não são classificadas como quilombolas, o que deixa de receber recursos específicos para trabalhar projetos com os alunos. Mas, com a orientação da consultora, poderemos articular pelo PAR e buscar mais material e cursos”.


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