Cidades

Semhou e ambulantes definem retirada de trallers de estacionamentos e calçadas após expediente no Centro

Após determinado horário, os locais que hoje estão ocupados fixamente por esses empreendedores serão desocupados para uso da população


 

Railana Pantoja
Editora-chefe

 

A Secretaria Municipal de Habitação e Ordenamento Urbano (SEMHOU) está com a campanha calçada livre em vários pontos de Macapá, para desobstruir calçadas e deixar o passeio público livre para o trânsito de pedestres.

 

E como parte desse trabalho, a Secretaria intensificou as ações no centro da cidade e tem dialogado com ambulantes que ocupam calçadas e estacionamentos 24h com kombis, traillers e outros veículos.

 

 

“Conversamos com todos esses empreendedores na quarta (7), responsáveis por traillers e food truck, e a partir disso eles estão se cadastrando aqui na Secretaria, num prazo de até 30 dias, para que posteriormente a gente determine um horário de funcionamento para eles e após esse tempo de expediente os veículos ficarão em um estacionamento cedido pela Prefeitura”, explicou o secretário da Semhou, Nildo Nunes.

 

Após determinado horário definido pela prefeitura, os locais que hoje estão ocupados fixamente por esses empreendedores serão desocupados para uso da população. O estacionamento cedido pela Prefeitura para esses ambulantes que vendem alimentos e outros produtos fica atrás do Shopping Popular, na avenida Henrique Galúcio, no centro da capital.

 

Para o empreendedor André Amanajás, que tem uma Kombi na avenida Padre Júlio, a iniciativa é necessária.

 

 

“A gente está passando por um problema lá, porque as pessoas antigas já estão há muito tempo nos locais, mas pessoas novas estão atrapalhando. Eu entendo o lado da denúncia, dos empresários, porque a ocupação dos estacionamentos públicos está realmente muito grande. Mas, eu acredito que a gente vá resolver com uma boa conversa, e com os órgãos entendendo o nosso lado. Ali é nosso ‘ganha pão’, nossa renda. Se tivéssemos poder financeiro melhor, não estaríamos usando o estacionamento”, defendeu André.

 

A parte de organização do estacionamento cabe à CTMAC, que até o fechamento desta reportagem não deu retorno.

 

 


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