Cidades

Serviços do Samu municipal estão comprometidos por retenção de macas no Hospital de Emergências

Por falta de leitos, os socorristas têm que deixar o equipamento para acomodação do paciente no HE.


Os serviços de urgência e emergência prestados pelo Samu municipal estão comprometidos pela retenção de macas no Hospital de Emergências (HE). Na noite de quarta-feira, 24, as quatro ambulâncias que fazem o atendimento pelo Município ficaram inoperantes. 

De acordo com o diretor do Samu, Donato Farias, o Município já tem 52 macas dentro do hospital. “O uso delas como leito já é um problema recorrente aqui no HE. Mas, agora, chegamos a um ponto insustentável, de ter todas retidas. A administração do hospital alega que a superlotação se dá pelo atendimento de casos que não deveriam estar aqui, mas todos que o Samu encaminha para cá são de alta complexidade e que precisam ser atendidos pelo hospital”.

A Secretaria Municipal de Saúde faz tratativas junto à administração do HE para a liberação de algumas macas. Mas, até o momento, somente duas foram recuperadas. “Nosso trabalho é influenciado com essa situação, porque a população liga e a gente fica sem ter como fazer o atendimento, se elas estão retidas. Adquirimos macas novas e, mesmo assim, não adianta, pois conforme atendemos as ocorrências elas ficam no hospital”, conclui Farias.

 


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