Sesa recorre ao HU para atendimento de casos de síndrome respiratória aguda grave
Medida vem em meio à decretação de emergência em saúde, que também exigiu formação de comitê de crise e outras decisões

Douglas Lima
Editor
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) formou um comitê de crise no Hospital da Criança e Adolescente (HCA), abriu mais uma enfermaria no local e trata com a direção do Hospital Universitário (HU) para que seja aberta a ala pediátrica do estabelecimento para cobertura de pacientes com a síndrome respiratória aguda grave, causada pelo vírus sincicial respiratório, de sigla VSR.
A informação foi dada na manhã deste sábado, 24, pela titular da Sesa, Nair Mota, quatro dias depois do governador Clécio Luís ter declarado situação de emergência em saúde no Amapá em decorrência do aumento no número de pacientes com síndromes respiratórias nos hospitais do estado.
A síndrome respiratória aguda grave costuma atacar recém-nascidos e crianças dos três ao 11 anos, mas também adultos com idade avançada. As unidades hospitalares públicas com referência para o atendimento desse mal são o Hospital da Criança e do Adolescente e o Pronto Atendimento Infantil (PAI). Mas casos também são atendidos em UBSs e UPAs.
Na entrevista de rádio, a secretária Nair Mota lembrou que a princípio a síndrome apresenta quadro de gripe, vindo, a seguir, o agravamento com a necessidade de internação. Segundo ela, o governo está preparado para atender a demanda, mas que devido ao aumento de casos a capacidade máxima de ocupação dos hospitais, esgotou.
A titular da Sesa falou de tratativas com o HU, para que o hospital abra a sua ala pediátrica para dar maior cobertura aos pacientes com síndrome respiratória aguda grave, e revelou a abertura de uma enfermariam no próprio HCA.
Nair falou da importância da cobertura vacinal, como forma de prevenção, e também dos hábitos de higiene, reforçando que os públicos mais vulneráveis à doença são as crianças e os adultos de idade avançada.
A secretária apontou as escolas como referências de prevenção à síndrome e também como locais de vacinação. “Vamos fazer uma busca abrangente”, destacou, para aconselhar que o cartão de vacina também é importante para o controle à doença
A secretária de saúde explicou que a situação de emergência permite medidas como aumento de unidades de leitos, compras e contratações emergenciais, mas que até agora ainda não foi preciso lançar mãos nessas possibilidades.
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