Cidades

Setap denuncia manobra do Sincrottrap para ‘trancar’ garagens

O Setap explica que serviços essenciais como de segurança pública, saúde e transporte coletivo são regidos por legislação específica e cuja paralisação é vedada inclusive pela Constituição Federal.


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap) denunciou a tentativa de dirigentes do Sindicato dos Rodoviários (Sincotrap) em deixar a população sem o transporte coletivo na sexta-feira, 14, durante o movimento denominado de Greve Geral e que deve ocorrer em todo o Brasil contra a reforma da Previdência.

O Setap explica que serviços essenciais como de segurança pública, saúde e transporte coletivo são regidos por legislação específica e cuja paralisação é vedada inclusive pela Constituição Federal. Nos parágrafos 1º e 2º a Constituição estabelece que “a lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade” e que “os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei”.

De acordo com a entidade, que agrega as empresas de ônibus, rodoviários denunciaram a tentativa de dirigentes do Sincottrap em colocar correntes com cadeados nos portões das garagens para impedir a saída dos veículos nas primeiras horas. “A intenção é colocar a população contra as empresas e isso foi dito claramente em grupos de WhatsApp”, declarou um motorista que teve a identidade resguardada por temer represálias.

Segundo ele, caso não consigam evitar que os ônibus siam das garagens, a outra tentativa será de parar os ônibus quando cruzarem a Avenida FAB. Para isso, os dirigentes do Sincottrap estão cooptando outras categorias, como vigilantes, professores e estudantes.

O Setap pede que os órgãos de segurança pública ajudem a manter o transporte coletivo em funcionamento na sexta-feira para evitar prejuízos a trabalhadores e estudantes. Embora as escolas públicas tenham decidido acompanhar o movimento, os colégios particulares e o comércio funcionarão normalmente.

O sindicato reafirma que os ônibus circularão normalmente e que a população nãos será prejudicada.


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